João Pizzolatti e Evanio Prestini dividem cela no Presídio de Blumenau

Ex-deputado federal e acusado de provocar acidente na BR-470 estão com cerca de outros 20 detentos

João Pizzolatti e Evanio Prestini dividem cela no Presídio de Blumenau

Ex-deputado federal e acusado de provocar acidente na BR-470 estão com cerca de outros 20 detentos

O ex-deputado federal João Pizzolatti (PP) divide cela no Presídio Regional de Blumenau com Evanio Prestini, o homem acusado de provocar um acidente com duas mortes na BR-470, em Gaspar. Os dois detentos estão em uma cela com cerca de 20 pessoas.

O Presídio Regional de Blumenau é uma instituição carcerária para presos em regime temporário. Ou seja, que ainda não foram condenados e aguardam julgamento. A prisão não possui cela especial, para detentos com curso superior.

João Pizzolatti foi detido na sexta-feira, 17, em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos em São José, na Grande Florianópolis. No mesmo dia, a Justiça negou um pedido de revogação da prisão preventiva. A defesa de Pizzolatti ainda não protocolou pedido de habeas corpus.

O ex-parlamentar está preso por desobedecer a ordem judicial de não dirigir veículos. Ele foi flagrado pela Polícia Militar conduzindo o carro da esposa, um Jeep Renegade, em Rio dos Cedros, no dia 29 de abril. Pizzolatti está com a CNH suspensa porque responde a um processo por tentativa de homicídio, em um acidente no fim de 2017.

Evanio Prestini é acusado pela morte de duas jovens na BR-470, onde outras três também saíram feridas. De acordo com a PRF, ele teria ingerido bebida alcoólica antes de dirigir. Ele deve depor nesta quinta-feira, dia 23 de maio.

Uniforme e cabelos raspados
Logo após o ex-parlamentar ser detido pela polícia em São José, uma foto dele dentro do sistema prisional foi divulgadas via redes sociais. Na imagem, Pizzolatti veste o uniforme laranja do presídio, chinelos brancos e está com os cabelos raspados.

Segundo o delegado Egidio Ferrari, que participou da operação, o ex-deputado federal colaborou com a ação da polícia e admitiu que teria sido melhor ter se entregado antes dessa situação. O mandado de prisão contra ele ficou em aberto por oito dias.

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