Quando o Brusque teve chances sem parar, apareceram afobação e displicência no ataque

Quadricolor desperdiçou oportunidades para virar jogo contra o América-RN e encostar no topo da tabela

Quando o Brusque teve chances sem parar, apareceram afobação e displicência no ataque

Quadricolor desperdiçou oportunidades para virar jogo contra o América-RN e encostar no topo da tabela

João Vítor Roberge

A atuação do Brusque diante do América-RN surpreendeu as expectativas de quem veria a partida considerando alguns fatores: o curto intervalo desde a ótima vitória sobre a Aparecidense, o fato de ser um campo em dimensões grandes e a numerosa torcida do Mecão, fazendo pressão em solo potiguar e, portanto, nordestino, em região na qual o quadricolor tem vasto e pífio retrospecto. Foi um jogo muito bom, mas com alguns pecados fundamentais.

O América-RN, ensaiando uma arrancada no campeonato, amassou o Brusque nos minutos iniciais e o gol que abriu o placar foi para tirar o torcedor do sério. Não havia ninguém perto de Rafinha, nem mesmo para atrapalhar uma finalização de cabeça no meio da grande área.

Contudo, o quadricolor se recuperou bem, equilibrou o jogo, fez um golaço com Madison e a disputa ficou totalmente em aberto. Em certo momento, o time brusquense prevaleceu e teve diversas situações interessantes no ataque, mas foram cometidos erros primários na leitura das jogadas.

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Era fácil identificar. Às vezes, quando era para buscar o passe, o que se tentava era um chute, torto, sem direção. Quando era para soltar o pé, com espaço na frente da área, se esperava um pouco mais e se perdia o tempo certo. Havia momentos de afobação e havia momentos de displicência. Houve gols imperdíveis que… Foram perdidos. O custo disso foi sair de Natal sem outros pontos na bagagem.

No geral, foi um jogo bom para assistir, com os dois times querendo vencer. Houve um destaque positivo para os dois goleiros. O Brusque apresentou um bom futebol, competiu muito bem. Mas, mais uma vez, faltaram letalidade e frieza no ataque.


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