Brusque se complica na Série B e não apresenta perspectivas de melhora na frente
Quadricolor é mais do mesmo, com um problema que nunca esteve perto de ser solucionado na competição
A sequência do Brusque tem Vila Nova (casa), Ituano (fora), Criciúma (casa), Sport (casa), Bahia (fora), Operário (fora), Novorizontino (casa), CRB (casa) e Grêmio (fora). O time não demonstra evoluções, Gilson Kleina não é mágico e as deficiências são as mesmas de todo o campeonato. A situação é cada vez mais preocupante, porque enquanto o pessoal de baixo se mexe e até o Náutico renova as esperanças, o quadricolor é mais do entediante mesmo. Tem que ganhar de qualquer jeito em casa, porque longe do Augusto Bauer, o retrospecto e o momento são ainda menos animadores.
O ataque é apático, burocrático, lento. São 19 gols marcados em 29 jogos. Nove a menos do que no mesmo período do ano passado. Se em 2021 o quadricolor sofria por ter a pior defesa do campeonato, o problema em 2022 é o ataque. E este problema ofensivo era tão, mas tão previsível, que é desolador ver o clube passar um ano inteiro sem soluções.
Fernandinho, Crislan e Alex Sandro continuam em níveis muito menores do que o time precisa. É demais exigir que Patrick e Franklin Mascote causem impacto imediato duas divisões acima. E Paulo Baya, com exceção a um lampejo ou outro, não justifica sua contratação.
Pouco há o que falar de Gilson Kleina após dois jogos. São interessantes as visões e opções. Saem bastante dos padrões anteriores e mexe num elenco que estava, de certa forma, “acomodado”. Luiz Antônio volta a ganhar espaço, Belliato vai bem, Éverton Alemão é um improviso satisfatório na lateral-direita.
Enquanto isso, contra o Náutico, Gabriel Taliari e Álvaro foram ausências importantíssimas, que, caso se prolonguem, vão tornar tudo mais difícil. Não vivem momentos fantásticos, mas são jogadores muito necessários hoje.
O Brusque tem um jogo decisivo, para o qual precisa colocar ingressos aos menores preços possíveis, para lotar o estádio com uma torcida que apoie durante o jogo todo. Uma derrota para o Vila Nova em casa pode ter efeitos terríveis nesta reta final.
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