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Brusque e Concórdia fazem duelo dos únicos times invictos do Catarinense

Marreco é favorito por todos os fatores, mas Galo tem time competitivo e pode causar problemas

O duelo entre Brusque e Concórdia nesta quarta-feira, 8, no Augusto Bauer, é o que reúne as únicas equipes invictas no Campeonato Catarinense. O quadricolor é líder com três vitórias e dois empates, enquanto o Galo d’Oeste nem perdeu, nem venceu. Tem nada menos que cinco empates consecutivos: três 0 a 0, seguidos do 1 a 1 com o Camboriú e o 2 a 2 com a Chapecoense. Está no 10º lugar.

Comparando todos os fatores, o Brusque é favorito, mas não pode vacilar. Ainda treinado por Itamar Schülle, o Concórdia é muito competitivo, ainda que o ataque não esteja funcionando como desejado. O meia Cesinha se destacou com os dois gols contra a Chape. O segundo foi um golaço.

Três jogadores do Galo já passaram pelo Brusque: o lateral-direito Edílson, o volante Felipe Manoel e o atacante Juliano.

Há a artilharia, a boa campanha, a boa atuação contra o Criciúma, mas falta ao Brusque aquela vitória com autoridade, sem sustos, com imposição. Se ela vier quebrando a “empatite” do Concórdia, melhor, ainda mais considerando que tem Criciúma x Hercílio Luz no mesmo dia.

Domingo

O Brusque venceu o Joinville na quarta rodada, mas teve uma atuação muito superior neste domingo, empatando com o Criciúma. A equipe apresentou boas opções de fora da área com o estreante Everton Bala, Diego Mathias e Alex Ruan. João Pedro também fez boa estreia. Na defesa, Wallace tem sido impecável.

A equipe tem se encaixado e sido muito competitiva. É bom demais ver que o Brusque não se abala nem mesmo com um gol aos 15 segundos de jogo. No ano passado, seria óbvio que o quadricolor não conseguiria reagir. Hoje é diferente. Se for pra começar saindo atrás, que o decorrer do jogo seja como visto contra o Criciúma e até contra o Hercílio Luz.

Se fosse pra encontrar algo a corrigir: parece que, em certos momentos, havia muitos jogadores forçando a última linha do Tigre e com menos gente no meio-campo para progredir ou iniciar a jogada. Assim, houve várias vezes em que era tentada uma bola alçada e, quando a zaga adversária conseguia afastar, conseguia ganhar a sobra com tranquilidade e tentar contragolpes, sem ninguém quadricolor por perto para chegar na disputa. Mas, a princípio, é algo de pouco destaque e sem gravidade por enquanto. Campeonato que segue.

Ricardo Ranguetti/Arquivo O Município

O goleiro Alexandre em treinamento com o Brusque na temporada 2006, pouco antes da primeira derrota no Catarinense, no clássico contra o Marcílio Dias. Até então, o quadricolor estava invicto há oito jogos. Alexandre chegou ao clube em 2002 e esteve presente nas temporadas de 2004, 2005 e 2006. Em boa parte da carreira, também foi conhecido pelo seu sobrenome, Marasca. Passou por Ypiranga-RS, Pelotas, Ulbra, Blumenau, Porto Alegre e Brasil de Farroupilha-RS.


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