O futebol da finalíssima, os recordistas, treinador e Série B
Marreco não sentou em cima da vantagem, mas sentiu perda do meio-campo e contou com Ruan Carneiro em seu melhor
O Brusque não sentou em cima da vantagem na decisão do Catarinense no Augusto Bauer. E nem em nenhuma partida desde as quartas de final. Começou o jogo de volta em busca do gol, como se estivesse perdendo no agregado. Criou bastante, mas pecou na conclusão, como ocorreu tantas vezes recentemente.
No segundo tempo, o Camboriú partiu para cima. O quadricolor perdeu demais no meio-campo com as saídas de Trindade e Diego Jardel, porque, com Rodolfo Potiguar suspenso, não havia mais jogadores com características para preencher setor. E Ruan Carneiro foi herói em novo espetáculo de defesa.
A estrela de Waguinho Dias
Waguinho Dias já estava eternizado na história por conta da conquista da Série D. Quando o Brusque perdeu para o Hercílio Luz, em 30 de janeiro, muitos torcedores, já impacientes, pediram sua saída e a de outros tantos jogadores. O técnico sempre comunicava sobre as dificuldades e previa as melhorias. E elas vieram, em tempo, com o recorde de vitórias consecutivas da história do clube.
Vieram dois reforços pontuais para compor o elenco, os jogadores evoluíram fisicamente, e a partir de então, não houve quem pudesse parar o Brusque. Hoje, Waguinho tem dois dos maiores títulos da história quadricolor. Mérito do treinador e também de quem teve paciência na diretoria para não trocar os pés pelas mãos.
Recordistas
Airton, Ianson e Zé Mateus se igualam aos zagueiros Cleyton e Neguete, com cinco títulos conquistados vestindo a camisa do Brusque. A dupla de zaga tem Série B estadual (2015), Copa SC (2018 e 2019), Série D (2019), e Recopa Catarinense (2020). O lateral-esquerdo, o zagueiro e o volante alcançam o recorde com praticamente os mesmos títulos, mas com o título do Catarinense de 2022 no lugar da Série B de 2015.
Série B
Na sexta-feira, 8, começa a Série B do Brasileiro, e o sarrafo sobe. O Brusque já está buscando reforços e deverá ter novamente o foco em permanecer. O elenco precisa ser um pouquinho mais recheado para não faltar opções (e sabemos como o quadricolor tem ondas de azar com lesões em alguns momentos dos anos recentes). Se, no decorrer da competição, for possível sonhar com algo mais, que assim seja. O quadricolor parece chegar um pouco mais inteiro e com elenco algo mais encorpado do que no ano passado. Se não houver os mesmos sustos de 2021, já será muito bom para fechar este ano histórico.
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