Brusque apresenta problemas no ataque; um centroavante em boa fase resolveria?

Quadricolor sempre teve bons momentos quando tinha um camisa 9 de ofício; com Alex Sandro em má fase, time peca na definição

Brusque apresenta problemas no ataque; um centroavante em boa fase resolveria?

Quadricolor sempre teve bons momentos quando tinha um camisa 9 de ofício; com Alex Sandro em má fase, time peca na definição

João Vítor Roberge

Passadas seis rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro, está claro que o Brusque está rendendo menos do que o torcedor gostaria e menos do que foi planejado e esperado pelo próprio time até aqui. Não à toa, Waguinho Dias afirmou que estaria satisfeito com 50% de aproveitamento (hoje são 38,89%). E é chover no molhado, mas isto passa por uma sequência ruim do ataque do Brusque, que era um setor que funcionava muito bem até pouco tempo atrás.

Há muito o quadricolor executa seu melhor no ataque quando tem um centroavante de ofício na área. Para não irmos tão longe: em 2019, havia Pirambu na Série D. Na Copa SC, houve um período conturbado cuja solução incluiu a chegada de Bambam. Em 2020, o Brusque com Edu era de encher os olhos. Após a lesão do Imperador, o Brusque sofreu até mais que o razoável para conquistar seus objetivos, mas os conquistou. Em 2021, Júnior Pirambu foi importante no Catarinense, e na Série B, Edu fez de tudo e mais um pouco.

Em 2022, falta este tipo de jogador. Alex Sandro tem muita qualidade, mas não deveria caber a ele a função que foi dos jogadores já citados. A artilharia do Campeonato Catarinense foi obtida em outro nível e outro contexto. E mesmo que ele continuasse a ser o homem-gol que foi no primeiro trimestre, seria necessária uma reposição. Hoje, Crislan, Lucas Silva e Júnior Todinho são os jogadores com mais experiência em serem centroavantes. São as opções disponíveis até a abertura da próxima janela de transferências.

Claro que há questões a evoluir em outros aspectos. A criação no meio-campo tem estado um pouco abaixo das suas capacidades e as atuações fora de casa demandam evoluções mais urgentes. Em meio a isto, a equipe tem se defendido bem, especialmente no Augusto Bauer, e a tendência é melhorar com Wallace voltando a ser uma opção.

Realismo

Basta olhar as primeiras posições da Série B para saber como está o nível da competição e o peso dos postulantes ao acesso, um grupo no qual o Brusque tentará se inserir. Bahia, Cruzeiro, Sport, Grêmio e Vasco são os cinco primeiros. É compreensível que não obter pontos contra Sampaio Corrêa e Ponte Preta frustre a torcida, mas apesar dos problemas a serem corrigidos em campo, a tabela de classificação não traz motivos para exaltação ou crises. Sendo redundante, sonhar com o acesso é bom, mas a realidade neste início de competição ainda é outra.

Amador

O Campeonato Municipal de Futebol Amador, a Taça Vidraçaria Azaléia, começa neste domingo, 15, com dois jogos às 9h45 e outros quatro às 15h15. A atual campeã, Abresc, visita o Santos Dumont, num duelo que envolve muita tradição. Os dois clubes disputaram as semifinais em 2019.


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