Brusque não teve jeito na Série B; saída de Kleina é primeira novidade concreta
Quadricolor começará nova temporada com sequência de dez jogos sem vitória; reformulação de 2023 começou com saída do técnico
O Brusque termina 2022 de forma ainda mais amarga, com os 3 a 0 sofridos contra o Grêmio. Esperava-se que o time rebaixado iria lutar para interromper as sequências negativas e oferecer uma última impressão que pudesse valer de algo, mas as reclamações de Gilson Kleina sobre falta de comprometimento de alguns jogadores apontam na direção oposta. Parece que o clima era mesmo de fim de festa mesmo para alguns.
Não que o jogo valesse de qualquer coisa, era quase um amistoso. Mas é ruim terminar o ano do segundo título estadual deste jeito. Foco em 2023, com as reflexões do que poderia ter sido melhor nesta campanha frustrante.
De saída
Gilson Kleina manifestou vontade de permanecer no Brusque em diversas oportunidades, mas diretoria quadricolor preferiu seguir outro caminho. É normal, dada a nova realidade orçamentária do clube. O treinador fez tudo que estava em seu alcance. Trabalhou jogadas ensaiadas, experimentou novos sistemas e escalações, mas esbarrou nos mesmos problemas que Waguinho Dias (nas sete primeiras rodadas) e Luan Carlos (nas 20 seguintes) esbarraram: o pior ataque da Série B de pontos corridos.
Mesmo nas melhores atuações dos 11 jogos, o Brusque sob o comando de Kleina só venceu um jogo, e termina o ano com dez jogos sem vitória. Não é justo olhar apenas os resultados, mas quando o aproveitamento é de 18,18%, eles têm um peso. Não seria um absurdo mantê-lo, mas é justo fazer uma reformulação que inclua um novo técnico.
Férias
A coluna entra em férias a partir desta terça-feira, 8, e tem previsão de retorno em 29 de novembro. Depois, teremos nova pausa a partir de 27 de dezembro, com volta prevista em 17 de janeiro.
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