Sem tempo para grandes mudanças, Brusque ganha novo ânimo com vitória sobre o Vasco

Com só um dia de trabalho, qualidades e defeitos da equipe permanecem; desta vez, quadricolor conseguiu segurar a vantagem

Sem tempo para grandes mudanças, Brusque ganha novo ânimo com vitória sobre o Vasco

Com só um dia de trabalho, qualidades e defeitos da equipe permanecem; desta vez, quadricolor conseguiu segurar a vantagem

João Vítor Roberge

Seria raso demais pensar que o Brusque venceu o Vasco apenas ou principalmente porque Gilson Kleina substituiu Luan Carlos, até porque o novo técnico quadricolor teve apenas um dia para trabalhar com o elenco. Além disso, a equipe, com exceção do esquema tático (que saiu de um 4-3-3 para um 4-4-2), não teve características muito diferentes daquelas vistas nos melhores jogos do técnico anterior. Um time agressivo, competitivo, com defesa organizada, e com os mesmos irritantes pecados no ataque. Uma estreia neste contexto tem muitas heranças do trabalho anterior, para bem e para mal.

O Brusque sofreu desnecessariamente contra um Vasco enfraquecido sem Nenê e sem técnico efetivo. Foi a sexta derrota consecutiva do time carioca longe de casa. Kleina lamentou a quantidade de contra-ataques mal definidos ou que chegavam a gols perdidos.

As diferenças fundamentais de um jogo destes para empates contra CRB, Sampaio Corrêa ou Guarani é que não houve o detalhe infame: a falha na marcação no final, uma intervenção contrária do VAR ou um pênalti cometido. Não houve aquele fator metafísico do azar ou aquele vacilo decisivo. Pelo contrário, até a arbitragem esteve atenta para anular, corretamente, dois gols vascaínos.

A conclusão após o jogo é que o Brusque foi superior ao Vasco e obteve uma merecida vitória, que pode dar novo ânimo e tranquilidade a um time para o qual, independentemente dos esforços, nada dava certo. As mudanças promovidas por Gilson Kleina foram boas. Belliato, pouco exigido, participou bem do jogo. Ângelo, outro estreante, foi bem em seus poucos minutos e pode ser uma opção mais recorrente.

Começa a missão de Gilson Kleina. Ele herda uma defesa sólida, organizada, que sofre pouco, mas que comete vacilos decisivos; e um dos ataques que mais perdem gols feitos na Série B. Pela coletiva pós-jogo, ele já identificou vários pontos a melhorar. Os jogadores vão se adaptando às mudanças enquanto a concorrência por posição se acirra. Não há mais tempo, pontos, nem gols a perder.

Favorito

O Brusque Basquete tem estado muito bem no Campeonato Catarinense e é um dos favoritos ao título. Venceu os quatro primeiros jogos da primeira fase, incluindo uma vitória fantástica, na prorrogação, sobre a Apab Blumenau. A equipe pode conquistar o segundo troféu no ano, após a Taça FCB. Vale assistir cada partida no YouTube da Federação Catarinense de Basketball.


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