Projeto do Augusto Bauer é ótimo para o Carlos Renaux; Brusque precisa tomar uma decisão
Quadricolor tem condições de permanecer no estádio, mas terá inconvenientes pelo caminho
Quadricolor tem condições de permanecer no estádio, mas terá inconvenientes pelo caminho
O projeto de reforma do Augusto Bauer revoltou parte significativa da torcida quadricolor, principalmente porque o Carlos Renaux preferiu não ampliar a capacidade. Permanecerão os supostos 5 mil, com possibilidade de expansão num espaço lateral que permitirá a instalação de arquibancadas móveis e fixas, se for o caso.
Para o Vovô, o projeto é interessante. Fez valer a localização privilegiada do estádio para fazer uma reforma que não conseguiria fazer sozinho num futuro próximo. Com uma permuta, conseguiu o que queria e mais 25% do centro comercial que será parte da nova fachada. Assim, tenta novas fontes de renda e não escanteia o Brusque definitivamente.
Supondo que todos os prazos sejam cumpridos (mesmo que dificilmente sejam nestas obras), os trabalhos de deslocamento do campo serão feitos no início de 2024, com duração entre cinco e sete meses. O contrato de locação do Brusque vai até o fim de 2023.
E, se o projeto der certo, o próprio Renaux terá que jogar em outro estádio por algum tempo, porque o objetivo é voltar à Série A do Catarinense, que começaria no mesmo período do deslocamento. Será um transtorno necessário. Para o quadricolor, isto é muito inconveniente, mas não há proprietário que vá manter ou mudar algo em seu imóvel apenas para seguir a vontade de um inquilino.
Os anúncios precisam servir, ao Brusque, como um aviso. Ou joga sob as regras e vontades do Carlos Renaux, ou pega mais pesado nas ações para que consiga um estádio apenas para si próprio, algo que ainda não esteve nem próximo de acontecer. Isto precisa ser prioridade da diretoria, levantando uma variedade razoável de opções.