Carlos Renaux inicia “tradição” com mais uma troca de técnico no início da temporada
Edson Souza é mais um técnico que não resiste às primeiras rodadas da Série B do Catarinense
Já está virando tradição. Se o time não apresentar futebol dominante e resultados nas três primeiras rodadas, o Carlos Renaux demite seu técnico. Foi assim em 2021, quando Luizão obteve empates com Tubarão e Atlético Catarinense; foi assim em 2022, quando Reinaldo empatou com o Atlético Catarinense e perdeu para Caravaggio e Metropolitano.
E foi assim em 2023 com Edson Souza, que teve uma vitória, um empate e uma derrota, quatro pontos, ocupando o quarto lugar. As atuações não encheram os olhos, muito longe disso. A diferença é que havia resultados um pouco melhores do que os dos inícios dos anos anteriores, com a vitória sobre o frágil Caçadorense na segunda rodada.
Não é nem questão se a decisão foi acertada ou equivocada, isto é para as próximas semanas. Foi a demissão com os melhores números. Mas é necessário mais do que quatro pontos obtidos de nove disputados. É necessário, neste início, ter atuações convincentes, com autoridade e domínio sobre o adversário.
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Mesmo se a primeira fase da Série B estadual serve apenas para definir chaveamentos. Classificam-se oito de nove, e o nono cai. Mas a diretoria tricolor tem pavio curto neste tipo de situação e, se não está convencida, não hesita em mudar. Deu relativamente certo nas outras vezes, com Paulo Massaro ajudando o Vovô a chegar ao quarto lugar em 2021 e ao segundo lugar na primeira fase de 2022, mas caindo prematuramente, nas quartas de final.
Mas, diferente de 2021 e 2022, Paulo Massaro já está empregado, fazendo um bom trabalho na Série D com o CRAC-GO. O Carlos Renaux terá que ir atrás de uma solução diferente.
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