Jocimar dos Santos não deve renunciar, mas cassação de mandato é esperada nos bastidores
Corregedor da Câmara de Brusque, vereador Rogério dos Santos deve analisar pedido de cassação nesta terça-feira
Corregedor da Câmara de Brusque, vereador Rogério dos Santos deve analisar pedido de cassação nesta terça-feira
Chegou a circular nos bastidores da política de Brusque a possibilidade de o vereador afastado Jocimar dos Santos (DC) renunciar ao mandato após a prisão em flagrante por suspeita de rachadinha no dia 30 de novembro. Isso, porém, não deve ocorrer, mas a cassação do mandato do parlamentar, afastado por ordem da Justiça, é esperada.
Uma fonte disse ao jornal O Município que a renúncia era cogitada para que Jocimar respondesse pelo crime longe da mídia e da política. Procurado, o advogado de Jocimar, Augusto José Wanderlinde, afirma que o parlamentar cogitou renunciar unicamente em razão do abalo emocional, mas garante que isso não ocorrerá.
O vereador Eder Leite, suplente de Jocimar que denunciou o caso, apresentou um pedido de cassação do mandato do vereador afastado. Nos corredores da Câmara de Brusque é notório uma tendência favorável à cassação antes mesmo do pedido ser analisado pelo corregedor do Legislativo, vereador Rogério dos Santos (Republicanos)
O Município apurou com uma fonte que Rogério deve analisar o pedido e dar o parecer nesta terça-feira, 5. A tendência que circula nos bastidores é que o corregedor seja favorável à investigação. Caso isso se concretize, uma comissão de ética será formada por cinco vereadores.
O “senso comum” de que a investigação deve resultar na cassação ocorre tendo em vista a robustez das acusações que ligam Jocimar ao esquema de rachadinha. O vereador afastado foi solto na sexta-feira, 1º, um dia após a prisão, e faz uso de tornozeleira eletrônica. Ele também não pode ter contato com vereadores e nem entrar na Câmara.
O prefeito de Brusque, André Vechi (PL), ao ser questionado, defendeu publicamente a cassação de Jocimar nesta segunda-feira, 4. Ao jornal O Município, Vechi disse que, “se fosse vereador”, seguiria “a linha” de defesa da cassação. Os dois tiveram uma relação de altos e baixos, mas eram aliados políticos até então.
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