Joel Batista Alexandre é condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato de Isabel Cristina

Ex-companheiro de Isabel Cristina, assassinada em 2013, foi julgado nesta sexta-feira, 5, em São João Batista

Joel Batista Alexandre é condenado a 16 anos de prisão pelo assassinato de Isabel Cristina

Ex-companheiro de Isabel Cristina, assassinada em 2013, foi julgado nesta sexta-feira, 5, em São João Batista

Joel Batista Alexandre foi condenado há 16 anos de prisão pelo assassinato de Isabel Cristina Eccher, sua ex-esposa. Ele foi julgado nessa sexta-feira, 5, em São João Batista, pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. A família da vítima acompanhou o julgamento e revela alívio pela decisão.

“Foi muito triste reviver essa história, mas é algo que precisava acontecer. Acho que a justiça foi feita. Minha irmã foi exposta de uma forma muito cruel pela defesa do assassino, eles alegavam que ela tinha um amante, mas isso é mentira. Nada justifica o que ele fez com a Isabel”, revela Terezinha Eccher, irmã da vítima.

Além dela, as outras duas irmãs de Isabel, Adriana e Patrícia Eccher, e o pai Cerilo Eccher, também acompanharam o julgamento que iniciou às 10h e seguiu até às 17h, no plenário da Câmara de Vereadores de São João Batista.

O crime aconteceu em 2013. O casal já estava separado, quando no dia 29 de setembro, Alexandre pediu que a ex-esposa o levasse até Major Gercino, para visitar uns parentes. Ao chegar no Morro do Descanso, eles fizeram uma parada e ali o acusado desferiu dois golpes de faca no pescoço da vítima e a atirou em um barranco. Em seguida, ele desceu até o corpo, bateu várias vezes com uma pedra no crânio dela e a escondeu entre arbustos no meio da mata.

Alexandre prestou queixa do desaparecimento de Isabel cerca de uma semana depois do crime e também sumiu. Dia 29 de outubro de 2013, um mês depois de matar a ex-mulher, ele foi até a delegacia, confessou o crime e levou os agentes até o local onde o corpo de Isabel estava escondido. A partir daí, foi preso no presídio de Tijucas.
Segundo a irmã de Isabel, durante o julgamento a defesa alegou que o crime foi cometido após Alexandre ver marcas de “chupões” na virilha da vítima. Além disso, foi chamado ao tribunal o irmão do acusado, que testemunhou a favor dele. “Mancharam a imagem da minha irmã de uma forma horrorosa e ela não está mais aqui para se defender”, lamenta Terezinha. Isabel e Alexandre tinham três filhos, que atualmente estão com os pais do acusado. A família de Isabel deve pedir a guarda das crianças nos próximos meses.

A promotora de justiça, Kariny Zanette Vitoria, ficou responsável pela acusação do réu. O tempo destinado ao Ministério Público e à Defesa foi de uma hora e meia para cada, e de uma hora para réplica e outro tanto para a tréplica.

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