Jogadores do Brusque mantêm preparação física durante pandemia
Treinos e atividades de fisioterapia têm sido feitas à distância, com cada atleta em sua residência
Treinos e atividades de fisioterapia têm sido feitas à distância, com cada atleta em sua residência
Mesmo com o anúncio de férias para todos os atletas profissionais, membros da comissão técnica e demais empregados feito nesta terça-feira, 31, o elenco do Brusque manterá plena continuidade de seus trabalhos de preparação física e fisioterapia. Os jogadores, vários em suas cidades de origem, vinham seguindo os treinos comandados pelo preparador físico Marcos Abella. O Brusque entrou pela última vez em campo em 15 de março, quando foi derrotado por 1 a 0 para o Figueirense na nona rodada do Campeonato Catarinense.
Abella prepara, toda semana, o chamado microciclo de treinamento, posto em prática todos os dias, com os atletas precisando respeitar o tempo de descanso entre cada sessão. Como explica o preparador físico, são exercícios completamente diferentes daqueles que o público em geral costuma fazer, já que são específicos para atletas de alto rendimento, como, mais especificamente, jogadores de futebol.
“Como estamos neste período de isolamento, são treinamentos voltados, claro, para realizar em casa, ou no espaço que o jogador tiver disponível”, comenta.
Os treinamentos são elaborados de acordo com as capacidades físicas que precisam ser desenvolvidas nos atletas, com o objetivo de manter um nível adequado de preparação. “Nosso grupo é muito comprometido e todos os atletas sabem da importância da realização dos treinamentos, então não temos preocupações e sabemos que eles seguem o que propomos.”
O fisioterapeuta do Brusque, Gustavo Chenci, explica que os jogadores seguem seus tratamentos mesmo em isolamento. É o caso do atacante Fio, que segue no departamento médico se recuperando de lesão no joelho. Foi entregue ao jogador um kit com os aparelhos necessários e uma cartilha de exercícios a ser seguida.
“Outros jogadores também seguem este modelo. Temos que adaptar dentro das condições que temos e das necessidades de cada jogador. O Aírton, com uma tendinite, segue os trabalhos. O Emerson Martins da mesma forma, ele já está em um período de transição, reveza a fisioterapia com os trabalhos do Marcos [Abella]. O Edílson tem feito trabalhos de manutenção, o Edu segue com atividades de prevenção. Qualquer dúvida eles relatam para nós”, comenta.
Dependendo do caso, os jogadores fazem seus trabalhos de fisioterapia com profissionais de suas próprias cidades de origem, a partir de contato feito por Chenci. O fisioterapeuta quadricolor também deixa claro que os riscos de desconforto ou lesão com os trabalhos atuais de preparação física são mínimos. “De qualquer forma, estaríamos aqui para dar o suporte, buscaríamos a adaptação e não haveria problema.”