Jogo do Brusque contra o Manaus é prestigiado por muitos pais e suas famílias

Partida terminou com um 2 a 2 amargo, mas jogo reuniu filhos e filhas com seus pais

Jogo do Brusque contra o Manaus é prestigiado por muitos pais e suas famílias

Partida terminou com um 2 a 2 amargo, mas jogo reuniu filhos e filhas com seus pais

A final da Série D, entre Brusque e Manaus, teve um clima diferente, pois neste domingo, 11, foi celebrado o Dia dos Pais. Com isso, foi inevitável que o ingresso para ver o quadricolor virasse uma maneira de presentear os pais ou de incentivar os filhos a acompanhar o clube. No meio da torcida, era perceptível a quantidade de famílias.

Cleiton Suave levou o filho Arthur para o jogo. O garoto viu todos os jogos do Bruscão no mata-mata do Brasileiro.

Morador do São Pedro, Cleiton não poderia ficar de fora. Ele acompanha e torce para o time da cidade há muitos anos. “Eu estive na final do Catarinense de 92, mas agora é nacional”. Arthur conta que gosta do clima da torcida e do movimento.

Cleiton, que viu a final estadual de 1992, foi com o filho Arthur | Foto: Marcos Borges

Ambrósio Mafra Neto, o Neto Mafra, também foi com o filho João Vicente para o Augusto Bauer. Neto é proprietário do Bóca Mafra Automóveis, um dos patrocinadores do time.

Neto e o filho estavam confiantes e são torcedores de carteirinha do clube da cidade.

Neto Mafra e o filho João Vicente com a bandeira do Bruscão antes da partida | Foto: Marcos Borges

Três gerações

Dejair Deodato Flôr havia parado de ir ao estádio há cerca de 40 anos. Ele é da época dos clássicos entre Carlos Renaux e Paysandú.

Na semifinal contra o Ituano, no dia 4 deste mês, o avô voltou ao Augusto Bauer depois de tantas décadas. E neste domingo, de novo seu Dejair estava no Gigantinho, desta vez com o filho Éder e o neto Gabriel.

Éder é diretor no Paysandú, mas isso não o impediu de abraçar o quadricolor. Foi ele o responsável por levar três gerações da família Flor ao estádio, pois comprou os ingressos para o pai e o filho.

O menino Gabriel estava tímido, mas confiante num bom desempenho do Bruscão. Perguntado, apostou num 3 a 1, que, infelizmente, não veio.

Gabriel, Éder e Dejair, três gerações da família Flôr | Foto: Marcos Borges

Presença feminina

A torcedora Maria Luiza, 13 anos, e o pai Luiz Mário Kohler eram a prova do óbvio: futebol não tem gênero.

Pai e filha saíram do Souza Cruz para acompanhar o time. Maria Luiza conta que os dois gostam de futebol, mas não acompanhavam tanto o Brusque.

Isso mudou neste campeonato e os dois têm acompanhado o quadricolor. Foi o segundo jogo que os dois foram assistir juntos.

Maria Luiza foi com o pai Luiz Mário Kohler para o estádio | Foto: Marcos Borges

Ricardo Hames, morador do Rio Branco, também foi com a filha para o Augusto Bauer. Ele conta que almoçou com a pequena Analu Marconi Hames, 5 anos, e estendeu o momento para ir ao estádio.

O torcedor conta que é o segundo jogo que ele foi junto com a filha. O primeiro havia sido contra o Hercílio Luz, nas oitavas de final desta Série D.

“Na outra vez fomos nas cadeiras, mas dessa vez viemos aqui [geral] e ela queria vir no meio das pessoas”, conta o pai.

A pequena Analu com o papai Ricardo | Foto: Marcos Borges

Clima
O ambiente era de muito otimismo antes da partida. Contudo, o futebol também é superstição e para não “zicar” o time, muita gente adiou a compra das faixas de campeão.

O vendedor Eliezer da Silva, de Balneário Camboriú, veio para Brusque vender os artigos contou que a maioria dos torcedores dizia que compraria após o jogo, mesmo que ainda falte volta.

Com o resultado do jogo, muita gente deve ter deixado para comprar outra hora.

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