Jogo do Brusque teve pouco a oferecer, mas equipe segue em situação muito favorável
Quadricolor teve dificuldades no meio e perdeu a principal chance da partida contra o São Bernardo
Quadricolor teve dificuldades no meio e perdeu a principal chance da partida contra o São Bernardo
O Brusque não fez um grande jogo contra o São Bernardo nesta segunda-feira, 31. As duas equipes se anulavam em diversos momentos no meio-campo, o quadricolor tinha dificuldades em sair da marcação pressão e alguns jogadores não atenderam às expectativas. O resultado foi um 0 a 0 morno, sem nada muito espetacular, a não ser a defesa de Alex Alves na finalização de Cléo Silva, aos nove do segundo tempo.
No meio, Jhemerson não fez um bom jogo, insistindo em algumas ações que resultavam na perda da posse. Ainda assim, foi dele o cruzamento do principal lance do jogo, mas foi um dos jogadores mais cobrados pela torcida, substituído por Diego Tavares entre aplausos e algumas vaias.
Inclusive, foi possível ver o meia fazendo alguns gestos para a torcida no alambrado, como se estivesse pedindo perdão pela atuação. Não era o dia dele, mas quase ninguém do meio para a frente se destacou de fato. É do futebol. É um jogador importante, que terá a chance de retornar após a suspensão por cartões amarelos.
A defesa quadricolor, a menos vazada da competição, segue muito segura. Wallace e Éverton Alemão são uma excelente dupla de zaga. Nas laterais, Airton e Danilo Belão têm feito um bom trabalho. E se um grande time começa por um grande goleiro, Matheus Nogueira é mais que suficiente.
Não é um 0 a 0 chato que muda a situação do Brusque, que segue no caminho: vice-líder, há seis jogos sem perder, com poucos desfalques. Um dos quatro jogos restantes é contra o fragilizado Altos, em casa. Sacramentar a classificação à segunda fase é questão de tempo, mas há cada vez menos espaço para oscilações na busca pelo acesso à Série B.
Grande acerto do Brusque e da Finta nas camisas lançadas neste fim de semana: a camisa 2, que é a branca, e as duas de goleiros. À primeira vista, estranhei a camisa branca e seus detalhes. É um caso raro no qual os patrocínios a deixam melhor do que sem eles.
Os mantos dos goleiros são ótimos: um vermelho, lindíssimo, e outro verde, seguindo as quatro cores do clube. Sem necessidade de utilizar rosa, azul, cinza, roxo, ou outras para as camisas de jogo, a Finta terá feito uma de cada cor nesta leva: branca e amarela (espero) para jogadores de linha, vermelha e verde para goleiros. Suponho que o chamado terceiro uniforme deve continuar sendo o preto, aclamado por grande parte da torcida.
O Brusque cumpriu o prazo estabelecido com os jogadores e realizou o pagamento dos salários mais recentes, com um atraso de 16 dias. A folha salarial de jogadores e comissão técnica é tradicionalmente paga no dia 15, mas, neste mês, ficou para a última segunda-feira, 31. Os demais funcionários têm sido pagos em dia.
O Carlos Renaux interrompeu a sequência de derrotas com o 1 a 1 diante do Santa Catarina, no Augusto Bauer. Joga a classificação para as semifinais às 15h deste domingo, 6, em Rio do Sul.
O Vidraçaria Azaléia já vai mostrando o cartão de visitas no Campeonato de Futebol Amador de Brusque. Venceu o Tigres por nada menos que 8 a 0, num fim de semana de placares equilibrados. Com uma base que é a união dos dois finalistas do ano passado (América e Santos Dumont), o Vidraçaria Azaléia é o time a ser batido.
“Não tem lugar parecido”: como Botuverá tornou-se caso raro de preservação do dialeto bergamasco no mundo: