Jornal O Município se manifesta sobre fake news compartilhada em vídeo no WhatsApp
No dia da divulgação da primeira pesquisa eleitoral do Instituto Mapa, contratada por O Município, um vídeo asqueroso circulou no WhatsApp com inúmeras fake news sobre o jornal. Pois bem, como diz o próprio vídeo, o diabo é o pai da mentira, e da burrice também. Segundo perito contratado pelo jornal, prints utilizados no vídeo […]
No dia da divulgação da primeira pesquisa eleitoral do Instituto Mapa, contratada por O Município, um vídeo asqueroso circulou no WhatsApp com inúmeras fake news sobre o jornal. Pois bem, como diz o próprio vídeo, o diabo é o pai da mentira, e da burrice também. Segundo perito contratado pelo jornal, prints utilizados no vídeo mostram o nome da pessoa que o produziu, já que seu e-mail estava logado. No mesmo print é possível ver o jingle de um candidato baixado no mesmo computador.
O nome exibido no print, inclusive, é o mesmo do responsável pelas redes sociais do candidato. Por “coincidência”, esse candidato é o mesmo do jingle citado anteriormente. Além disso, a voz utilizada no vídeo já foi identificada pelo jornal: trata-se de um locutor de rádio que tem ligação política estreita com esse mesmo candidato. Uma distorção feita por programa de edição maquiou, mas não eliminou características reconhecidas por pessoas próximas a ele.
Vale ressaltar que um trecho do vídeo diz que “nosso governo foi arrancado injustamente da prefeitura”, fazendo alusão à cassação do ex-prefeito Paulo Eccel, que foi revertida posteriormente no STF. Nesse caso, Eccel também foi vítima de fake news, já que houve uma tentativa de atribuir a autoria do vídeo ao PT. Outra estratégia rasteira.
É uma pena que conteúdos fakes, produzidos por gente mau caráter, sigam circulando nas redes sociais sem punição. Mais triste ainda é quem os compartilham. São, da mesma maneira, criminosos. Por orientação jurídica, O Município não revelará os nomes dos envolvidos nesta trama rasteira, já que se estudam providências na seara jurídica, civil e criminalmente.