José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Histeria, desonestidade e burrice

José Francisco dos Santos

Mestre e doutor em Filosofia pela PUC/SP, é professor na Faculdade São Luiz e Unifebe, em Brusque e Faculdade Sinergia, em Navegantes/SC e funcionário do TJSC, lotado no Forum de Itajaí/SC.

Histeria, desonestidade e burrice

José Francisco dos Santos

Acompanhar noticiários e comentários no Brasil tem sido um exercício de paciência. O país tem problemas sérios para enfrentar e os está enfrentando em várias situações. É o caso da economia e do combate à corrupção, por exemplo. Outras áreas, como a educação, parecem patinar indefinidamente. Mas o conjunto seria de normal para bom, não fosse a fogueira das vaidades, dos egos e da torcida contrária que, derrotada nas urnas, se empenha de corpo e alma para sabotar o país. Há um mês, estávamos falando do Intercept e dos hackers, numa estratégia gigantescamente montada e financiada para desacreditar o ministro da Justiça.

Deram com os burros n’água. Agora, os incêndios florestais na Amazônia (atenção: tem Amazônia na Bolívia, na Colômbia, na Venezuela, no Peru e Companhia Ltda) são usados para intensa campanha internacional contra o Brasil. Dava a impressão de que o presidente Bolsonaro estava com uma lança chamas na floresta, como foi veiculado por uma sátira. O presidente Macron, da França, postou foto de incêndio da década de 1980, chamando a Amazônia de “pulmão do mundo”.

Até a Globo News criticou a postagem ridícula. Artistas divulgaram imagens de protesto. Havia até foto da “Amazônia” em chamas, com um canguru tentando se safar do fogo, além de imagens de satélite que mostram queimadas na Bolívia. Circulou também a foto de uma moça apelando para salvar os animais da Amazônia, incluindo uma girafa (é preciso salvar, sobretudo, as antas!).

Ou seja, um festival insano de histeria coletiva, cujo maior objetivo não parece ser salvar a floresta, mas denegrir a imagem do governo brasileiro. Como escreveu o padre Zezinho SCJ: “Essa gritaria mundial é histérica. Não vejo ninguém culpando o Trump pelos incêndios na Califórnia, nem o governo português pelos incêndios em Portugal…há o fenômeno natural das secas nesses meses e há o crime dos que intencionalmente fazem queimadas.” O fato é que há um esforço ininterrupto para manter o governo sempre nas cordas. E o presidente Bolsonaro? Ah, esse é um caso à parte, pois consegue complicar ainda mais as coisas. Bastava uma declaração firme e ações diretas e imediatas de combate ao fogo e apuração de crimes. Mas ele não consegue ficar sem seus comentários desnecessários, para, em seguida, ter que apagar outros tantos incêndios diplomáticos.

Fogo à parte, a semana ainda nos brindou com o projeto de lei do PCdoB (o partido da “Manu”, vice de Haddad) para legalizar o tal “poliamor”, o incesto e mais uma pá de bizarrices sexuais na tal “nova família do século XXI”. Como eu sei, há muito tempo, que toda essa agenda internacional de liberdade sexual e gênero iria chegar à liberação do incesto e, no próximo round, da pedofilia, não estou surpreso. Mas não deixa de causar estupor a cara de pau dos defensores dessas esquisitices, e a “inocência” de quem pensa que, com tais ideias, está apenas combatendo preconceitos. Haja paciência!

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