O front continua tenso
A divulgação do vídeo da reunião presidencial, que enterrou a investigação sobre a interferência na polícia, precisa de mais análise. A divulgação, além de burrice estratégica, constitui tal violação do direito, que configura verdadeira e injustificável aberração. Não se tem notícia, na história do planeta, de nada desse tipo. Tratava-se de uma reunião privada, com assuntos de Estado, e sem o menor nexo com a investigação que estava acontecendo. E agora querem incriminar quem falou na reunião. Ou seja, querem forjar um crime “a posteriori”, a partir de “provas” ilícitas, obtidas em ato de evidente abuso de autoridade. É o direito penal da União Soviética! Como é possível que isso passe em branco pela OAB nacional e pelos ditos defensores do Estado de Direito?
No vídeo, coube à ministra Damares, que parece ter o triplo de testosterona que Moro, a defesa dos cidadãos que estão tendo seus direitos constitucionais violados por prefeitos e governadores. E a Damares, normalmente ridicularizada por ser evangélica e defensora da família, deu um banho em Moro e em seus detratores “laicos” agora calados ou apoiando as arbitrariedades.
A “tchurma” dos direitos humanos no Brasil denunciou Bolsonaro à OMS. É o cúmulo do ridículo. São ligeiros para defender o aborto, o feminismo, as questões de “gênero”, mas agora vergonhosamente omissos e coniventes. Como os fariseus do Evangelho, filtram o mosquito na fresta da janela, enquanto deixam o elefante arrombar a porta da frente.
E a cloroquina vai sendo denegrida pela própria OMS, em estudos eivados de erros grosseiros, enquanto pesquisas de laboratórios ligados a George Soros e Bill Gates (que mandam na ONU) ganham terreno. O problema “científico” da cloroquina é que ela não tem patente, é baratíssima, não gera dividendos para a indústria farmacêutica. Mas isso não sai no Jornal Nacional, né? Deve ser fake news!
Arquivado o processo da PF, foi a vez do ministro Alexandre de Moraes determinar que a mesma
PF entrasse na casa de apoiadores do presidente, com uma acusação etérea de fake news, com mandados que omitem quem é o autor da ação e os advogados, e sem qualquer fato concreto descrito. Qualquer estudante atento de primeira fase de direito reconheceria a flagrante ilegalidade de tais atos. O STF usurpa o Estado de Direito de modo acintoso, seja legislando, seja servindo de puxadinho para que a oposição governe sem voto. A única coisa que não faz é proteger a Constituição. Na verdade, age como um pai que estupra a própria filha, com a conivência da mãe e dos parentes próximos (OAB, imprensa, partidos políticos, entidades “democráticas”). Mas, para a narrativa “oficial”, é o presidente e as forças armadas que ameaçam o Estado de Direito. E o que causa vergonha aos “juristas” são palavrões.
Nas manifestações de domingo, toda a mídia chamou de “pró-democracia” as manifestações de torcidas organizadas contra o presidente, com bombas, canivetes, camisas pretas e enfrentamento da polícia. Já as manifestações pró-Bolsonaro são carimbadas de “nazistas” e “antidemocráticas”. Com dois neurônios saudáveis e um pouco de boa vontade dá pra ver quem realmente produz narrativas e fake news.