Só sobrou o vírus
Ao que parece, o suposto terremoto provocado pela saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e suas bombásticas provas contra o presidente não ultrapassou 0,01 grau na escala Richter. O que seria uma bomba atômica não passou de um sopro de borboleta, ou de um pum de formiga, como disse um comentarista.
A insistência na tese de que Bolsonaro quer proteger os filhos, interferindo em investigações da Polícia Federal não mostra a menor consistência, pelo simples fato de que não há nenhum inquérito em andamento contra nenhum deles no âmbito da PF. Ademais, o superintendente que perdeu o posto no Rio de Janeiro foi promovido a nº 2 da PF nacional.
Não obstante, um juiz de primeiro grau, da Justiça Federal de Brasília, despachou em processo da oposição, exigindo explicações do presidente sobre a troca no Rio. O que responder à excelentíssima anta? Mandar-lhe um pdf de Montesquieu ou da Constituição Federal? Ou será que o judiciário vai continuar sendo usado para que a oposição, que perdeu a eleição, governe o país? Aliás, bastou Moro e seu protegido na polícia federal deixarem os seus postos, e um inquérito parado há dois anos andou. O tucano Aécio Neves foi indiciado por corrupção. E eu me pergunto: quem estava querendo proteger quem?
A oposição absoluta e sistemática contra o presidente é também uma campanha de sabotagem do país. No exterior, a imagem que a imprensa internacional faz do Brasil é de uma ditadurazinha africana, e Bolsonaro é quase um Idi Amin Dadá. A coisa é tão surreal e escrachada que até o Cacau Menezes publicou um texto indignado com tanta difamação injusta e barata. Parece que todas as forças mundiais, que movem a mídia, querem destituir o presidente, embora não haja nenhuma prova de corrupção em seu governo, e que a economia do país tenha começado a se recuperar quando ele entrou. Enquanto isso, ninguém dá um pio em relação às violações absurdas de direitos humanos que ocorrem na China. Será que apenas os “bolsominos” alienados e sem cérebro percebem isso?
E é no campo econômico que a batalha agora se concentra. Com a desculpa do vírus, governadores insistem em sabotar a economia, impedindo a normalidade das atividades econômicas, com decisões autoritárias que, se fossem tomadas pelo presidente, o levariam à guilhotina em três dias. O que o babaca do Doria está fazendo em São Paulo é terrorismo estatal puro. Num tuíte da semana passada, o Boulos, do MTST, entregou a rapadura. Reclamou que o Doria iria mandar despejar 50 famílias em Piracicaba, em plena pandemia, embora eles estivessem “apoiando o isolamento social contra Bolsonaro”. Aqui em Santa Catarina o “Karl” Moisés aproveita a calamidade pública para deitar e rolar em contratos superfaturados que nada têm a ver com o combate à epidemia. Mas parece que todo o problema do país são os modos pouco cavalheirescos do presidente.
Se as atividades econômicas não se normalizarem, teremos uma quebradeira geral e o caos social. E eu estou cada vez mais convencido de que esse é o objetivo. E é quase sobre humano enfrentar uma corrente tão avassaladora provocada por essa imensa máquina de propaganda. Enquanto o povo se resignar a ficar “sentado no trono de um apartamento, com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar”, vai receber a visita do caos e da miséria, bem antes do Covid e da morte. Já passou da hora de reagir.