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Jovens de Brusque e Guabiruba relatam experiências na Jornada Mundial da Juventude, na Polônia

Moradores da região retornaram do evento, na Cracóvia, no último fim de semana

Os brusquenses e guabirubenses que participaram da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na Cracóvia, na Polônia, retornaram para a região no sábado, 6. O evento foi realizado de 26 a 31 de julho e recebeu quase 2 milhões de jovens do mundo todo.

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Junto com mais cinco peregrinos e dois voluntários, o missionário de Guabiruba e fundador do Cristão Evangelizar, Fábio Schaefer, participou da JMJ. A religiosidade do povo polonês foi o que mais chamou atenção dele. Ele conta que observou-se uma cultura diferente, de demonstração de respeito com o sagrado, nas orações e na missa.

Schaefer afirma que das mensagens do papa Francisco, a principal é a do amor. “Amar e amar e amar mais os outros, amar os seus inimigos, não escolher quem amar, mas amar uns aos outros como o próprio Jesus ensinou”.

O missionário ainda diz que a jornada é um combustível para o Cristão Evangelizar, que depois desta experiência os jovens retornam fortalecidos e com ânimo para colocar em prática o que aprenderam.

Próxima parada: Panamá

O próximo passo do grupo de jovens de Brusque e Guabiruba é se preparar para a próxima JMJ, que acontecerá em 2019 no Panamá (América Central). Essa será a 32ª edição do evento. O anúncio foi feito pelo papa Francisco no dia 31 de julho, na missa de encerramento.

“A providência de Deus sempre nos precede. Pensai que já decidiu qual será a próxima etapa desta grande peregrinação iniciada por São João Paulo II em 1985. E por isso anuncio com alegria que a próxima Jornada Mundial da Juventude será em 2019, no Panamá”, disse o papa.

Schaefer conta que nesta semana o grupo fará reunião para definir uma agência de viagem e começar a se preparar para a próxima jornada.

Além disso, ele diz que está sendo estudada a possibilidade do Cristão Evangelizar ir em uma missão para a África do Sul. “Além das amizades com jovens de Curitiba, Blumenau, Itajaí, fizemos amizade com o pessoal de Moçambique (África) e abrimos um leque de oportunidade com o projeto”, revela.

A auxiliar de escritório Sabrina Cesari, 29 anos, moradora do Águas Claras, também esteve na JMJ na Polônia. Ela já havia participado em 2013 no Rio de Janeiro. Ela conta que foi “uma experiência fantástica” e que “Deus concedeu muitas bênçãos”.

“Não podemos desanimar, temos que ir atrás dos nossos sonhos e levar adiante a palavra de Deus. Não podemos nos acomodar e devemos levar o testemunho do que vivemos: este é o nosso desafio, viver o amor que Jesus nos pede”.

Brasil em terceiro lugar

O Brasil foi o terceiro país a mais levar de peregrinos na Polônia. Em primeiro lugar ficou a própria Polônia – com 25,5% dos jovens inscritos e em segundo a Itália, com 13,6%. O Brasil superou países europeus muito mais próximos de Cracóvia, como a Alemanha, a França, a Espanha e Portugal, e países das Américas como os Estados Unidos, o México, a Argentina e o Chile.