Juiz flagra fiscal de partido fazendo boca de urna e seção tem atraso no início da votação em Brusque
Foram poucas denúncias de irregularidades e problemas registrados durante a manhã
O movimento na manhã deste domingo de segundo turno das eleições está bem mais tranquilo do que no primeiro turno realizado em 7 de outubro, segundo funcionários do Cartório Eleitoral de Brusque.
Perdeu a hora
Foram poucas as denúncias e problemas registrados. O principal foi o atraso da presidente da seção 30, que fica na Escola de Educação Básica Feliciano Pires, no Centro de Brusque. Com isso, a votação iniciou às 8h38, ou seja, com 38 minutos depois do previsto.
Boca de urna
Houve ainda registro de boca de urna na mesma escola, feita por um fiscal de partido, que estava abordando pessoas nas filas de votação. O juiz chegou no local e o fiscal saiu imediatamente.
“Fui pessoalmente falar com ele. As pessoas me indicaram quem era, a polícia já havia sido chamada. Perguntei para ele qual era a coligação, ele disse que já ia embora e deixou o local. Então não consegui identificá-lo, ele não se identificou e não possuía crachá. Talvez ele nem fosse fiscal e só tenha dito que era”, explica o juiz eleitoral, Edemar Leopoldo Schlösser.
Problemas em urnas
Uma urna não funcionou e precisou ser trocada na seção 70, que fica na Escola de Ensino Fundamental Nova Brasília. Outras quatro urnas não geravam a zerésima, por problemas nas impressoras.
A zerésima é o relatório que traz toda a identificação da máquina, comprova que nela estão registrados todos os candidatos e que não há nenhum voto computado. O documento é impresso antes da votação, com a presença de mesários, presidente da seção e fiscais. O problema foi resolvido prontamente.
O juiz relata ainda que houve alguns problemas na leitura biométrica. No entanto, esclarece que ninguém deixou de votar em função destas questões.