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Juiza nega liberdade a jovem envolvido em acidente que matou casal, no Zantão

Everton Cunha foi preso na sexta-feira, 1, após conclusão de inquérito policial

A juíza Clarice Ana Lanzarini, em plantão na Vara Criminal, negou a revogação da prisão preventiva de Everton Cunha, acusado de matar Silciane de Fátima Stivanin, 37 anos, e Joanir Quevedo dos Santos, 35, em acidente ocorrido no dia 12 de março, na rodovia Gentil Battisti Archer, no Zantão.

Ele, que fugiu do local à época do acidente, foi preso preventivamente no fim da tarde de sexta-feira, 1, pelos policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC).

A defesa de Cunha protocolou um pedido de reconsideração da prisão preventiva, que não foi acatado pela Justiça, conforme decisão divulgada quarta-feira, 6, no Diária Oficial de Justiça do estado.

“Verifica-se que ainda se fazem presentes os requisitos autorizadores da segregação cautelar do acusado, para garantir a ordem pública, razão pela qual deixo de acolher o pedido de reconsideração visando a revogação de sua prisão”, anotou o juiza, na decisão.

Ele ainda fez outras considerações a respeito da negativa em revogar a prisão. “Permaneça o conduzido na cadeia pública em que já s encontra recolhido, enquanto as vítimas encontram-se no cemitério (duas delas) ou se recuperando dos graves ferimentos sofridos”, escreveu a magistrada. “A prisão de Everton não é definitiva , em breve voltará a conviver com seus familiares. Eduardo, se sobreviver, jamais verá seus pais”.

**Atualizado às 9h30