Juíza diretora do Fórum se manifesta sobre reclamações da OAB de Brusque
A juíza Iolanda Volkmann, diretora do Fórum de Brusque, se manifesta a respeito de nota publicada neste espaço no dia 10 de maio, a qual trata de reunião do presidente da subseção de Brusque de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Renato Munhoz, com a presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). Na […]
A juíza Iolanda Volkmann, diretora do Fórum de Brusque, se manifesta a respeito de nota publicada neste espaço no dia 10 de maio, a qual trata de reunião do presidente da subseção de Brusque de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Renato Munhoz, com a presidência do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).
Na ocasião, Munhoz apresentou pleitos da advocacia brusquense, dentre os quais a “dificuldade de relacionamento” com magistrados, “a demora na prestação jurisdicional” e a “necessidade de digitalização dos processos físicos”.
Em relação à agilidade das decisões judiciais, a magistrada afirma que tramitam no Fórum, atualmente, cerca de 46 mil processos, distribuídos entre seis varas, com seis juízes titulares e um juiz substituto.
“O número revela, sem esforço, a sobrecarga de trabalho a que se submetem os servidores do Judiciário Catarinense, a exemplo de tantas outras comarcas e do que ocorre, de forma geral, no cenário nacional”, diz a juíza, a qual afirma que a produtividade dos magistrados é “quando não acima, dentro da média estadual”.
Ainda segundo a juíza, “os magistrados não se ressentem de problemas de relacionamento com a aguerrida classe de advogados atuantes na comarca, ao contrário, tem estabelecido, como regra, harmônica convivência, sobretudo diante da consciência das mútuas dificuldades, de modo que o comentário respectivo na nota, acredita-se, seja fruto de alguma frustração pontual e pessoal e não institucional”.
Por fim, diz que a digitalização dos processos físicos “está em franco desenvolvimento, alcançando porcentagem relevante”.