Juízes de Brusque se preparam para fiscalizar processo eleitoral

Eles serão responsáveis por analisar denúncias de propaganda irregular e boca de urna, entre outras coisas

Juízes de Brusque se preparam para fiscalizar processo eleitoral

Eles serão responsáveis por analisar denúncias de propaganda irregular e boca de urna, entre outras coisas

Dois juízes eleitorais serão responsáveis pela fiscalização do processo eleitoral em Brusque, Guabiruba e Botuverá no dia 7 de outubro. Maycon Rangel Favareto e Edemar Leopoldo Schlösser terão a incumbência de receber denúncias e resolver eventuais problemas que ocorrerem durante o dia.

A preparação começou já no ano passado, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) realizou as primeiras reuniões com funcionários da Justiça Eleitoral para organização do pleito.

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Posteriormente, começou a ser organizada a preparação local, com a avaliação, por exemplo, dos locais de votação, em questões como acessibilidade, necessidade de reformas ou mesmo da troca do local de votação. Agora, a atuação dos magistrados se dará no dia da eleição.

De acordo com o juiz Edemar Leopoldo Schlösser, da 5ª Zona Eleitoral de Brusque, o trabalho começará cedo. Os juízes estarão no cartório eleitoral antes do início da votação, previsto para as 8h.

Ali, irão acompanhar os procedimentos iniciais no cartório, durante a abertura das seções eleitorais, e lá permanecerão até por volta das 9h ou 10h.

“Vamos verificar se tem alguma urna que precisa ser substituída, se tem algum problema em alguma seção eleitoral, por falta de mesário ou de fiscal”, exemplifica o juiz eleitoral.

Também caberá a eles receber as denúncias de eventual crime eleitoral, como propaganda irregular ou boca de urna, por exemplo.

O magistrado informa que, além do recebimento de denúncias, também fará visitas às zonas eleitorais, na companhia de representantes do Ministério Público Eleitoral (MPE), com objetivo de fiscalizar o cumprimento da lei.

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Para o juiz Schlösser, que atua em eleições em Brusque há bastante tempo, a incidência de crimes eleitorais e boca de urna no município costuma ser bastante reduzida.

“As pessoas têm uma certa consciência já do que é permitido e do que não é permitido”, afirma o juiz.

Evolução para melhor
As mudanças da legislação eleitoral, que trouxeram campanhas mais enxutas e com mais transparência, tornam este pleito mais evoluído, na opinião do juiz eleitoral.

Ele considera que há mais facilidade de acesso às informações e mais formas do eleitor escolher seu candidato. Cita, por exemplo, a existência de sites e mecanismos de consulta que possibilitam à sociedade saber se o candidato é ficha limpa e quais as propostas que ele tem. “Acho que evoluiu para o lado bom”, afirma o juiz.

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