Julgamento de homicídio na Serra catarinense reúne 22 réus e deve durar uma semana

Não há registros de júri catarinense com maior número de pessoas no banco dos réus

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Começou em Lages a sessão do Tribunal do Júri que reúne 22 réus acusados pela morte de um desafeto no Presídio Regional Masculino, em 2019. Eles são denunciados por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, e por integrar uma organização criminosa.

O Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (Gejuri) está presente na sessão. Ao todo, três Promotores de Justiça conduzem a acusação contra os réus: a titular da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages, Luciana Uller Marin, Fabrício Nunes e Alexandre Carrinho Muniz.

O julgamento deve se estender até sexta-feira, 31. Doze testemunhas serão ouvidas. O Poder Judiciário restringiu a presença do público. As forças de segurança montaram um esquema especial para a sessão do Júri.

Entenda o caso

Todos os réus são integrantes de uma organização criminosa e estão cumprindo pena no Presídio Regional Masculino por outros crimes.

Segundo consta nos autos do processo, na manhã de 26 de maio de 2019, eles agiram em comunhão de esforços para matar um desafeto pertencente a um grupo rival. O crime teria sido motivado por uma dívida.

Durante o banho de sol, um dos réus atraiu a vítima para uma conversa aparentemente normal em um canto do pátio situado abaixo da janela de monitoramento visual.

Momentos depois, outros integrantes da organização criminosa surpreenderam a vítima, derrubando-a e imobilizando-a.

Iniciou-se então uma sequência de chutes e socos pelo corpo, principalmente na cabeça.

Uma parte do grupo espancou o rival até a morte, enquanto os demais formaram um paredão humano para impedir que a ação fosse captada pelas câmeras de videomonitoramento e notada pelos agentes penitenciários.

Vale ressaltar que a ação foi praticada por 23 homens, mas um deles morreu no curso do processo.

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