Justiça adia julgamento de assassina da grávida de Canelinha; entenda o motivo
Defesa de Rozalba Grime levantou dúvidas sobre imparcialidade do júri
Defesa de Rozalba Grime levantou dúvidas sobre imparcialidade do júri
A Justiça determinou o adiamento do julgamento de Rozalba Maria Grime pela morte de Flávia Godinho Mafra, em caso que ficou conhecido como assassinato da grávida de Canelinha. O crime aconteceu em agosto de 2020. A decisão aconteceu após pedido de desaforamento da defesa de Rozalba.
Com isso, a data mudou de 20 de outubro para 24 de novembro. A defesa de Rozalba levantou dúvidas sobre a imparcialidade do júri da Comarca de Tijucas.
“Diante disso, para se evitar incertezas acerca da realização ou não da sessão e eventuais prejuízos que possam advir para esta unidade a depender da decisão do Tribunal de Justiça, entendo prudente redesignar o ato”, disse em despacho o juiz José Adilson Bittencourt Junior, da Vara Criminal da comarca de Tijucas.
Flávia foi encontrada morta no dia 28 de agosto de 2020. Ela era moradora do bairro Cobre, em Canelinha, e estava grávida de 36 semanas. O corpo foi localizado no bairro Galera.
De acordo com a Polícia Civil, Rozalba confessou que matou a vítima com golpes de tijolo na cabeça. No depoimento, a assassina afirmou ter usado um estilete para retirar o bebê do útero da gestante.
Segundo o delegado, Rozalba admitiu ter contado à vítima que haveria um chá de bebê como forma de atraí-la. Flávia tinha saído de carona para o evento. O crime ganhou destaque nacional e chegou a ser noticiado no programa Fantástico, da TV Globo
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