A decisão da Justiça do Trabalho estabelece que cada loja da Havan na época em questão deve indenizar em R$ 500 mil por assédio eleitoral, totalizando aproximadamente R$ 1 milhão a ser pago por danos morais.
Além disso, determina que cada funcionário contratado até outubro de 2018 receba R$ 1 mil como compensação por danos morais individuais. Esses montantes estão sujeitos a juros e correção monetária. O valor total determinado pela Justiça ultrapassa os R$ 85 milhões.
Empresário se manifesta
Luciano se manifestou sobre o caso através de uma nota divulgada pela assessoria da empresa. Nela classifica a decisão como descabida e ideológica. A chamou de “total absurdo” e disse que na época dos acontecimentos foram feitas diversas perícias nomeadas pela própria Justiça do Trabalho e nada teria ficado comprovado.
“Não houve irregularidades. O juiz deveria seguir as provas, o que não fez, seguiu a sua própria ideologia. Mais uma vez o empresário sendo colocado como bandido”, afirma.
O empresário ressalta que todas as ordens e decisões da Justiça foram cumpridas, com informações levadas a todos os colaboradores sobre a livre expressão do voto, com o envio de mala direta no e-mail dos colaboradores e colocado no display eletrônico de cada loja.
“Tudo foi feito de modo a garantir a liberdade dos colaboradores. Afinal, temos até hoje em nosso quadro, colaboradores de várias outras ideologias políticas. Aliás, importante lembrar que o voto é secreto e cada um votou conforme sua convicção”, diz o empresário.
Hang destaca ainda que a denúncia não partiu de colaboradores, mas sim de agentes públicos com militância política e sindicatos. “Estamos tranquilos e vamos recorrer da decisão, afinal, nada foi feito de errado e isso já havia sido comprovado lá atrás. Ainda acreditamos na Justiça brasileira”.