Justiça do Trabalho de SC paga R$ 1,56 bilhão para pessoas que tiveram decisões favoráveis em 2024
Justiça do Trabalho
A Justiça do Trabalho de SC pagou no ano passado R$ 1,56 bilhão para pessoas que tiveram decisões favoráveis em mais de 64 mil ações trabalhistas, 28% a mais em relação a 2023 (R$ 1,21 bilhão). Os valores derivados de cobrança forçada da dívida chegaram a R$ 646 milhões, enquanto pagamentos espontâneos dos devedores somaram R$ 117 milhões.
Desvalorizadas
Um levantamento do jornal “O Globo” mostra que nas 26 capitais brasileiras as mulheres ocupam apenas 26,37% dos postos de liderança no primeiro escalão das respectivas prefeituras. Lamentável isso, sempre lamentável. Na de Florianópolis, que tem 22 secretarias, elas comandam apenas cinco. A maior valorização está em Macapá, 13 delas em 34 secretarias, e a menor na prefeitura de Rio Branco, no Acre, apenas uma nas 20.
Monocultura
O gênero musical sertanejo comparece com 30 das 50 músicas mais tocadas nas plataformas de streaming e nas rádios em 2024, revela a Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil. O primeiro lugar ficou para “Gosta De Rua”, da dupla Felipe & Rodrigo. Não vale à pena divulgar sua letra. O que se pode dizer é que como soe a quase tudo neste gênero não-raiz, é machista. A mulher comparece como culpada por tentar viver mais livremente, no que, para o homem, parece render, apenas por isso, uns enfeites no alto da testa.
Preços “loucos”
Na extensa lista de preços que os argentinos chamam de “loucos” em Florianópolis, por serem até 70% mais em conta que os praticados em seu país, estão roupas e calçados esportivos (tênis, em especial, que compram em dezenas) e tudo o que podem levar dos supermercados, incluindo pilhas de papel higiênico.
Boa notícia?
No seu esquerdismo criativo, a analista política Mirian Leitão escreveu um artigo, ontem, dizendo que o Brasil não é prioridade para Donald Trump, novo presidente da maior economia do mundo. E que “essa é boa notícia”.
Arma proibida
A venda e distribuição de armas de gel, que tem virado febre entre crianças, adolescentes e jovens adultos, são alvo de autoridades, com iniciativas para sua proibição, por lei ou decreto, em tramitação em pelo menos sete assembleias legislativas estaduais. De SC só há um projeto de lei na Câmara de Vereadores de Florianópolis. A quase totalidade dos acidentes envolvem os olhos.
Mototáxi
Motivo de polêmica na cidade de São Paulo, onde seu prefeito quer proibi-lo, o serviço de mototáxi por aplicativo já é uma realidade na maioria das cidades brasileiras. Em Florianópolis, por exemplo, existe desde agosto de 2022, com a empresa 99.
Antena
O governador Jorginho Mello ficou impressionado com as mais de 220 milhões de visualizações de vídeo em que o deputado federal mineiro Nikolas Ferreira nocauteou o governo Lula na polêmica do Pix, e vai dar um plus na sua comunicação por redes sociais, sem desprezar as formas tradicionais. Nesse campo pode ter boa aulas com o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, que se tornou um bambambã nas redes.
STF que esquece 1
O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, escreveu irado artigo reproduzido na imprensa e reclamando que o jornal “O Estado de S. Paulo” tem sido muito crítico à corte. Entre as centenas de manifestações de leitores, todas negativas à manifestação “suprema” está o do florianopolitano Rodrigo Carioni, que sintetiza o que o brasileiro decente percebe e pensa.
STF que esquece 2
Diz: “ Enquanto o presidente do Supremo fala de um `STF que o Estadão não mostra`, também poderíamos falar de um STF que o seu presidente, convenientemente, esquece: aquele que anula condenações com base em argumentos estapafúrdios, liberando corruptos confessos e devolvendo-lhes dinheiro fruto de corrupção; aquele que tem ministros que confraternizam, aqui e no exterior, com empresários que têm causas naquela instância; aquele que se acha imbuído de uma missão ´recivilizadora´, sem que tenha mandato para tanto ou haja para isso previsão constitucional; aquele que muda o entendimento de acordo com o CPF do julgado. E por aí vai. Mas entendo que a limitação de espaço do jornal obrigou o presidente do Supremo a deixar de abordar esses fatos”.