Justiça do Trabalho inaugura Centro de Conciliação em Brusque

Espaço será destinado a aumentar o número de acordos no âmbito de processos trabalhistas

Justiça do Trabalho inaugura Centro de Conciliação em Brusque

Espaço será destinado a aumentar o número de acordos no âmbito de processos trabalhistas

O Fórum Trabalhista de Brusque contará a partir desta sexta-feira, 7, com um local específico para tentativas de acordo. Trata-se do Centro de Conciliação Trabalhista (Cejusc), o décimo a ser instalado pela Justiça do Trabalho no estado.

A estrutura vai atender demandas conciliatórias das duas unidades de Brusque, que, juntas, receberam de janeiro a maio deste ano 907 processos e solucionaram 836. Desses, 313 foram por meio de acordo, um índice de 37,8%, abaixo da média de conciliações do estado no período (45,8%).

De acordo com o juiz da 1ª Vara do Trabalho de Brusque e futuro coordenador do espaço, Armando Luiz Zilli, a abertura do Cejusc irá contribuir para o aumento do número de acordos, permitindo a aproximação ou mesmo superação da média estadual.

“A fixação de metas de trabalho é uma fórmula importante para obtenção de resultados. Vamos trabalhar para alcançá-las”, pontua o magistrado, complementando que o objetivo é ter no local uma pauta semanal de cerca de 30 processos.

Pelo que observa no dia a dia das audiências, Armando Zilli considera que já existe uma cultura de conciliação sedimentada na região, com advogados e partes sempre abertos ao diálogo e demonstrando interesse na busca de uma solução pacificada ao conflito.

“A implantação do Cejusc vem para difundir ainda mais essa cultura. É um local próprio e com a estrutura adequada para que partes e procuradores possam discutir e celebrar um acordo justo e equilibrado”, conclui.

Os Centros de Conciliação vêm sendo instalados gradualmente nos fóruns do TRT-SC desde abril de 2018, inaugurando ambientes planejados especialmente para a realização de acordos, seguindo recomendações dos Conselhos Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e Nacional de Justiça (CNJ). As mesas são redondas para facilitar as negociações, conduzidas por juízes com a ajuda de servidores conciliadores.

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