Justiça nega pedido de suspensão da decisão que devolveu o cargo de prefeito para Bóca Cunha
Ação foi protocolada pelos advogados de Roberto Prudêncio Neto
Ação foi protocolada pelos advogados de Roberto Prudêncio Neto
O desembargador Artur Jenichen Filho, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), negou nesta quinta-feira, 7, o pedido de efeito suspensivo protocolado pelos advogados de Roberto Prudêncio Neto para que ele pudesse reassumir a Prefeitura de Brusque.
A ação foi protocolada pelos advogados de Prudêncio após a decisão da desembargadora Rosane Portella Wolff, que devolveu o cargo de prefeito a José Luiz Cunha, o Bóca, na tarde de domingo, 12 de junho, após Prudêncio ter reassumido a chefia do Executivo na noite de sexta-feira, 10, por meio de uma liminar concedida pela juíza Iolanda Volkmann.
Em seu despacho, Jenichen Filho afirma que o pedido de efeito suspensivo da decisão da desembargadora é “incabível”.
Mandado de segurança
O advogado de Prudêncio Neto, Marcelo Peregrino, afirma que a decisão negativa do efeito suspensivo era esperada, já que a ação foi protocolada antes do mandado de segurança, que é o que falta o Tribunal de Justiça analisar. “Esse pedido de efeito suspensivo acaba perdendo o sentido em razão do mandado de segurança que está para análise do TJ-SC”, diz.
De acordo com ele, a liminar deve ser apreciada nos próximos dias. O advogado acredita que a decisão deve ser favorável a Prudêncio Neto. “Estamos aguardando a decisão. Estamos confiantes, convictos, acreditamos que houve uma fraude nas eleições de Brusque. Todas as informações foram prestadas e a qualquer momento pode sair uma decisão”.