Kiko Oliveira, vice de Décio Lima, diz que PT “está no segundo turno” em Santa Catarina

Professora fala em “renovação da política catarinense”, extinção das ADRs e melhorias na Saúde

Kiko Oliveira, vice de Décio Lima, diz que PT “está no segundo turno” em Santa Catarina

Professora fala em “renovação da política catarinense”, extinção das ADRs e melhorias na Saúde

Alcimar Oliveira, o Kiko, foi escolhido como candidato a vice-governador na chapa pura do PT catarinense, encabeçada pelo deputado federal Décio Lima. Na semana passada, ele esteve em Brusque e concedeu entrevista para O Município, na qual falou sobre as expectativas para a campanha.

Para ele, a eleição de 2018 tem “ares de mudança”, já que o PT aparece em primeiro nas pesquisas eleitorais do Ibope e do Instituto Mapa em Santa Catarina.

“Estamos vivendo o melhor momento do ponto de vista partidário agora. Esse processo eleitoral já inicia de forma muito diferente das outras eleições. Isso já nos dá a segurança de que pela vez primeira nós estamos no segundo turno”.

Segundo Kiko, o projeto petista para 2018 busca trazer “renovação da política catarinense”. Citou que o mesmo grupo governa o estado há 40 anos. “Precisamos fazer um governo efetivamente que olhe para as pessoas, para que cuide efetivamente do nosso povo”, diz.

“Nós hoje temos 500 mil catarinenses na fila aguardando por um atendimento de média e alta complexidade. Ao mesmo tempo, essa oligarquia catarinense que governa há 40 anos o estado diz que Santa Catarina pode ser comparada a uma Suíça brasileira”.

Questionado sobre qual é o problema principal do estado, o candidato afirma que é a saúde. “É um problema que a gente precisa atacar de forma muito rápida. E obviamente que construir saúde pública precisa de recurso financeiro. E uma das medidas principais que o Décio vai adotar no dia 1º de janeiro é extinguir as 36 secretarias regionais [ADRs]”, diz.

Sobre o fato dos partidos de esquerda não terem se unido em Santa Catarina, assim como ocorreu na eleição presidencial, ele analisa como “algo natural”.

“Têm pensamentos também diferentes na esquerda, não é um pensamento único. Mas eu acho que isso é um processo, que a gente logo ali na frente vai novamente nos encontrar, se tiver a oportunidade de ter segundo turno”.

Em relação à candidatura do ex-presidente Lula, Kiko avalia como correta a estratégia do partido em mantê-la, mesmo com Lula impossibilitado de participar dos debates e atos de campanha, por estar preso em Curitiba. Diz que os números das pesquisas eleitorais comprovam o acerto.

“Não tenho dúvida nenhuma do acerto estratégico de manter a candidatura do presidente Lula mesmo nesta condição. E o Fernando Haddad vai ter a possibilidade aí de fazer esse trabalho de apresentação do projeto do partido”.

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