Kolonie Bier reúne 17 cervejarias artesanais em Guabiruba
Evento ocorre neste sábado, 7, até às 23 horas
Evento ocorre neste sábado, 7, até às 23 horas
A terceira edição da Kolonie Bier – Festival da Cerveja Artesanal, ocorre neste sábado, 7, na Chácara Alcides Seubert, no bairro Aymoré, em Guabiruba. O evento faz uma alusão à antiga Koloniefest, criada em 1989 e realizada durante nove anos no município.
“A Kolonie Bier vem para resgatar essa tradição e faz lembrar a antiga festa típica realizada no município”, diz um dos organizadores do evento, Cledson Kormann.
De acordo com ele, a intenção é fazer algo semelhante ao que acontece na Alemanha, com as festas pós-verão, realizadas em outubro. “Queremos resgatar essa tradição. Lá na Alemanha essas festas são realizadas em outubro antes da chegada do outono. Aqui, a intenção é a mesma coisa. Só adaptado ao nosso calendário”.
A expectativa dos organizadores era reunir 1,5 mil pessoas na festa, mas durante a tarde o número foi superado. “Estamos muito felizes com a presença do público. A nossa principal preocupação era o tempo, mas felizmente deu tempo bom e o público compareceu”, diz o proprietário do espaço, Alcides Seubert.
O evento ocorre até às 23 horas deste sábado, 7. O valor do ingresso custa R$ 10, já incluso o estacionamento.
Cervejas de todos os tipos
Fizeram parte do festival 17 cervejarias artesanais de várias cidades da região. “Temos cervejarias de Brusque, Guabiruba, São João Batista, Major Gercino, Joinville, Blumenau, com mais de 50 tipos de cerveja para agradar todos os gostos”, destaca Kormann.
O objetivo do festival é difundir cada vez mais o gosto pelas cervejas artesanais, que já são um marco da região.
De São João Batista marcou presença a cervejaria Loff Bier. O proprietário da marca, Lissandro Severino, fabrica a bebida há dois anos e meio e, pela primeira vez, participou do festival em Guabiruba. “O festival está muito interessante, um bom público, bastante gente querendo experimentar novos tipos de cerveja”, diz.
Para a Kolonie Bier, Severino trouxe quatro tipos de cerveja: pilsen, stalt chocolate, witbier com hortelã e ipa. A mais vendida é o tipo pilsen, mas a procura pelos outros tipos também é grande.
A cerveja ipa, segundo Severino, tem um teor alcóolico maior, além de ser mais amarga. A stalt chocolate tem cacau em pó em sua fórmula, que é adicionado no momento que a cerveja está fervendo. A witbiertambém ganha o gosto de hortelã na hora da sua fabricação. “Coloco folhas de hortelã naturais. Essas receitas já existem, não foram criadas por mim e decidi trazer porque são bem diferentes”.
A cervejaria Alchbier, de Joinville, também participou pela primeira vez do festival. O proprietário da cervejaria, Paulo Manara, trouxe para o evento cinco tipos de cervejas: baltic porter, apa, weizenbock, slong golden e ESB. A baltic porter, segundo ele, é uma das mais diferentes. “O malte é torrado. Tem um teor alcóolico mais alto, com o equilíbrio entre o amargor e a doçura”.
A cerveja tipo APA é mais lupulada, a weizenbock é de trigo e adoçicada, a slong golden é belga e a ESB é inglesa, ambas tem o teor alcóolico maior.
Gastronomia variada
Além das cervejas artesanais, o festival contou com uma gastronomia variada. “Não quisemos fazer somente comida alemã, decidimos diversificar, então temos também almôndega com molho barbecue, frango frito com molho rosê além das tradicionais cucas”.
Serviço
O que: Kolonie Bier
Quando: Sábado, 7 de maio, até às 23 horas
Onde: Chácara Alcides Seubert, rua Prefeito Carlos Boos, 781, bairro Aymoré
Quanto: R$ 10