Lei eleitoral impede prisão de suspeito de homicídio em Brusque
Ele foi interrogado pela polícia e liberado, já que não houve flagrante
Ele foi interrogado pela polícia e liberado, já que não houve flagrante
O homem suspeito de ter assassinado Luiz Carlos Torrezani foi interrogado pela Polícia Civil de Brusque nesta terça-feira, 25. Ele foi ouvido pela polícia e posteriormente liberado, em virtude da legislação eleitoral, a qual proíbe a prisão de eleitores desde esta terça-feira, salvo em flagrante delito. A identidade do suspeito não foi revelada.
Luiz Carlos, de 62 anos, foi encontrado morto em casa na manhã de segunda-feira, 24, no bairro Steffen. De acordo com a perícia, ele foi ferido com objeto cortante.
Segundo o delegado Alex Bonfim Reis, da Polícia Civil de Brusque, já nas primeiras horas de investigação foi possível levantar suspeitas consistentes sobre a autoria do crime.
A polícia fez contato com familiares do suspeito e ele foi localizado nesta terça-feira em um motel em Brusque. No quarto onde ele estava, foram encontradas drogas, que a polícia posteriormente apurou serem para consumo próprio.
Ele foi conduzido à delegacia, foi interrogado e assinou um termo circunstanciado. Porém, conforme a legislação, não foi possível ao delegado representar pela prisão preventiva do suspeito, já que a legislação eleitoral proíbe a prisão de eleitores, a não ser em caso de flagrante. Com isso, ele foi liberado.
Conforme o delegado, no interrogatório o suspeito negou veementemente ser o autor do homicídio, mas as investigações apontam no sentido de que ele é o responsável pelo assassinato. Para o delegado, há certeza de que o avanço das investigações irá comprovar a autoria.
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