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Lei seca: saiba quantas multas já foram registradas após o retorno das operações em Brusque

Operações em conjunto entre a PM e a GTB se intensificaram a partir de julho

A Polícia Militar, em parceria com a Guarda de Trânsito (GTB), intensificou as blitze da Lei Seca em Brusque. Desde julho, as operações que visam minimizar as ocorrências de embriaguez ao volante voltaram a ser realizadas na cidade e, desde então, já foram lavradas 119 multas por recusa ao teste do bafômetro e outras 16 multas por dirigir sob influência de álcool.

A retomada da operação Lei Seca era um dos objetivos do comandante da Polícia Militar de Brusque, tenente-coronel Heintje Heerdt, quando assumiu o batalhão em maio.

De acordo com ele, Brusque registra um grande número de mortes no trânsito todos os anos, por isso, essas operações são importantes, já que a maioria dos acidentes fatais tem o consumo de álcool envolvido.

“Nós fazemos o acompanhamento de cada morte no trânsito na cidade e, em geral, ou o autor ou a vítima tinha relação com o consumo de álcool”.

O comandante destaca que até junho, a cidade contabilizava 16 mortes no trânsito neste ano. Um número considerado alto, com uma média de mais de duas mortes por mês. 

Após o retorno das operações, Heintje observa que essa média reduziu. “Em três meses, tivemos mais dois óbitos. Esses não tiveram relação com álcool. Então percebemos que deu uma estancada e acredito que está relacionada com as operações”.

O comandante destaca que as operações não vão evitar que os acidentes e as mortes aconteçam, entretanto, são uma medida que pode ajudar a minimizar essas ocorrências na cidade.

“Até o momento, a avaliação é que tem surtido efeito. Já percebemos uma mudança no comportamento dos motoristas, com mais motoristas da rodada e os mais jovens, inclusive, utilizando os carros de aplicativo”.

A multa para quem é flagrado dirigindo embriagado é de R$ 2.934,70, além da suspensão do direito de dirigir por 12 meses, o que, de acordo com Heintje, faz com que o motorista pense duas vezes antes de arriscar beber e dirigir.

“Nossas blitze acontecem nas proximidades de bares que costumam ter grande movimento, já que a expectativa nestes locais é do consumo de bebida. As operações são bastante dinâmicas, sempre mudam de local e procuramos fazer sempre duas barreiras em lugares diferentes”.

Para isso, a PM conta com o auxílio da Guarda de Trânsito e também reorganiza as escalas de trabalho dos policiais para que possam atuar nas operações. De acordo com o comandante, de seis a sete policiais atuam em cada operação da Lei Seca na cidade.

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