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Leitores denunciam poluição no rio Itajaí-Mirim

Fundema já foi informada sobre o caso, no entanto, nada fez até o momento

Uma mancha no rio Itajaí-Mirim, próximo a academia Viva, vem intrigando os moradores do bairro Santa Terezinha. Praticamente todos os dias é possível notar espumas e também manchas coloridas, semelhantes a tinta na água. A situação é recorrente e já foi mostrada em outras reportagens do Município Dia a Dia nos últimos anos.

Um leitor, que prefere não se identificar, entrou em contato com o jornal nesta semana denunciando o caso. Segundo ele, a mancha na água pode ser vista desde dezembro e, até agora, a Fundação do Meio Ambiente (Fundema), nada fez.
“Desde o início de dezembro entro em contato com a Fundema para denunciar este crime ambiental praticado no rio Itajaí-Mirim. Já foram feitas mais de cinco denúncias e, até o momento, continua a poluição no local”, diz.

O leitor afirma que entrou em contato com o número de plantão do órgão ambiental municipal, porém, não foi atendido. “Liguei para o plantão e, no dia seguinte, liguei novamente para ter um retorno e fui informado que não haviam ido até o local pois estava fora do horário de expediente. Cinco dias depois da ligação eu passei pelo local e o crime ambiental continuava solto”.

O morador classifica a atitude da Fundema como descaso. “Acho isso um descaso com a população, pois em plena Beira Rio, um local de grande movimentação de pedestres e ciclistas e nenhuma providência está sendo tomada”.

Outro leitor, Antonio Carlos Fischer, também manifestou sua indignação com a poluição no rio Itajaí-Mirim, na terça-feira, 19, por meio de foto enviada pelo aplicativo Post-up. A imagem mostra uma grande quantidade de espuma seguida por uma mancha de cor escura na avenida Bepe Roza, a Beira Rio. “Passei por ali na segunda-feira e está terrível. Assusta muito, é preciso fazer alguma coisa, é poluição ao meio-ambiente, além do cheiro ruim”, diz.

O Município Dia a Dia entrou em contato com a Fundema para saber se os fiscais já foram atender a denúncia dos leitores, no entanto, foi informado por um servidor que “a Fundema está sem superintendente e é o prefeito que está respondendo pela fundação. Não temos autorização para dar entrevista”.

A reportagem então entrou em contato com a Secretaria de Comunicação que, até o fechamento desta edição, não respondeu aos questionamentos.