Levantamento compara valores do litro de gasolina em Brusque e cidades vizinhas; veja dados
Valores foram apurados na tarde desta sexta-feira
O brusquense paga, em média, pelo menos 10 centavos a mais pela gasolina comum do que moradores de cidades vizinhas, como Itajaí, Gaspar e São João Batista. Os dados são de levantamento realizado pelo jornal O Município nesta sexta-feira, 1º.
Os preços médios são R$ 6,74 em Brusque, R$ 6,57 em Itajaí, R$ 6,27 em São João Batista e R$ 6,64 em Gaspar. Foram verificados quatro postos de combustíveis de cada cidade vizinha, em diferentes bairros.
Em Brusque, o preço médio registrado nos postos pesquisados em bairros diferentes foi de 6,74. Em São João Batista todos os postos pesquisados trabalham com o mesmo valor no litro de gasolina: R$ 6,27.
Um município próximo com o valor da gasolina próximo ao de Brusque é Gaspar, com menor preço do litro em R$ 6,59 e o maior em R$ 6,69, entre os pesquisados. A média é de R$ 6,64, ou seja, R$ 0,10 menor que a média brusquense. Em Itajaí os valores também variam pouco, entre R$ 6,54 e R$ 6,59. Confira abaixo os valores pesquisados nas cidades vizinhas.
Valores
Itajaí
Posto Millenium (São Judas Tadeu): R$ 6.59;
Auto Posto da Tucha (Centro): R$ 6.59;
Sideraco Comércio de Combustíveis (São Vicente): R$ 6.58;
Sofia Auto Posto (Praia Brava): R$ 6.54.
São João Batista
Auto Posto São João Batista (Centro): R$ 6.27;
Posto MG (Centro): R$ 6.27;
Posto Dona francisca (Centro): R$ 6.27;
Auto Posto Delta São João Batista (Centro): R$ 6.27.
Gaspar
Auto Posto Julinho (Centro): R$ 6.69;
Posto Avenida (Santa Terezinha): R$ 6.69;
Posto Bella Vista (Bela Vista): R$ 6.62;
Auto Posto Padilha (Centro): R$ 6.59.
Procon
De maneira geral, embora o valor do litro de Brusque seja o mais caro entre as cidades vizinhas, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), informou que não toma nenhuma providência sobre os preços nos postos, deixando a tarefa para a ANP.
O Procon só pode atuar na suspeita da qualidade do combustível e na verificação de preços abusivos, como ocorreu durante as paradas dos caminhoneiros entre maio e junho de 2018.
A entidade que representa o setor alega que a justificativa para essas diferenças entre as cidades é que as divergências de tamanho, demanda e consumo entre as cidades geram custos diferenciados para os empresários, como o valor do frete e o preço de compra do transporte do combustível, além do aumento prescrito pela Petrobras.