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Liberação de pavilhão da Fenarreco depende de laudo técnico

DGI espera finalizar análise sobre condição da estrutura na próxima semana

A conclusão de um laudo técnico sobre os danos causados à estrutura do pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof é tida como fundamental para a liberação do acesso ao prédio. O documento é uma solicitação do Corpo de Bombeiros e é elaborado pelo Departamento Geral de Infraestrutura (DGI).

Durante a sexta-feira e a segunda-feira, 26 e 29, duas engenheiras e uma arquiteta do departamento estiveram no local para avaliar os danos causados pela tempestade do último dia 23. O documento será elaborado tomando como base a análise feita pela equipe e debates internos da repartição.

Sem precisar uma data para entrega do laudo, a diretora do DGI, Ana dos Santos, cogita ser possível finalizar o estudo nos próximos dias. “Temos a previsão de entregar no começo da semana que vem, mas não posso garantir. Se aparecer uma nova dúvida, a equipe precisa voltar lá. É um laudo bem complexo, não é uma coisa fácil”.

Entre os pontos avaliados estão a condição do telhado do prédio e a influência de uma rachadura em uma das paredes na segurança da estrutura. A cobertura, inclusive, era tema de um levantamento feito pelo próprio DGI desde o ano passado.

Fundamental
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, tenente Hugo Manfrin, o resultado do laudo é essencial para a liberação do uso do local. Na avaliação dele, a condição do telhado oferecia risco e a identificação visual da rachadura merece atenção especializada. “A prefeitura já está realizando o laudo, mas enquanto não se tiver uma posição concreta, ele segue interditado”.

Pelo levantamento feito após a tempestade, o telhado apresentava telhas soltas ou com risco de se soltarem da cobertura. A condição, segundo o capitão, justifica a interdição de todo o prédio por apresentar riscos à integridade de quem está no local, por isso, a liberação do piso térreo do pavilhão, como chegou a ser solicitado pelos organizadores de eventos, não pode ser realizada.

Manfrin desconhece se o pavilhão apresentava problemas estruturais até ser afetado pelas chuvas. Itens de segurança, como os equipamentos de prevenção contra incêndios, estavam em dia e a única pendência verificada era a falta de atualização do projeto da cozinha.

Pronegócio pode ter edição em novo local

Com a interdição, organizadores de eventos, como a 45ª Pronegócio, estudam alternativas de locais para as programações. “A notícia nos pegou de surpresa. O próximo evento já está agendado no mês de maio, que é uma rodada grande, de Primavera/Verão, e necessitamos de um espaço maior para esse evento”, declara o presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas de Brusque e Região (Ampebr), Ademir José Jorge.

Além de Brusque, outra cidades da região são cogitadas pelo presidente para receber o evento. Segundo ele, houve sondagens de municípios como Itajaí, Balneário Camboriú e Florianópolis. Passada a rodada de maio, o presidente espera poder receber a rodada do Alto-Verão, entre os dias 20 a 24 de agosto, já na cidade.