Liberação total da ponte Arthur Schlösser deve ficar para 2018
Cura do concreto do novo pilar, que será finalizado na próxima semana, leva 28 dias
A Prefeitura de Brusque publicou na edição desta segunda-feira, 20, do Diário Oficial do Município, um termo aditivo que estende o prazo do contrato firmado para restabelecimento da ponte Arthur Schlösser, no Centro, cuja estrutura foi danificada por enxurradas em junho.
Conforme o documento, o contrato firmado com a Engedal Construtora, que executa a obra, que encerraria em 29 de novembro, foi estendido até o dia 7 de janeiro de 2018. O contrato foi assinado no dia 13 de julho e as obras iniciaram no dia 17 do mesmo mês.
Renato de Borba, engenheiro da prefeitura que fiscaliza a obra, explica que o pilar comprometido da ponte já foi demolido e agora um novo está sendo construído no lugar.
Quando esse novo pilar estiver pronto, há um tempo de cura do concreto, que é de 28 dias. Somente depois é que as protensões – estruturas que sustentam o pilar – poderão ser retiradas e o tráfego liberado completamente, já que, atualmente, está liberado apenas em meia pista.
“Não sei se conseguimos esse ano por causa do tempo de cura do concreto”, avalia o engenheiro. Nas contas de Borba, a concretagem do pilar termina no fim da próxima semana, ou seja, até o dia 1º de dezembro.
Somados aos 28 dias necessários para a cura do concreto, já chega-se ao dia 29 de dezembro, época em que a prefeitura já está em férias. Uma vantagem é que, conforme o engenheiro, esse tempo de cura independe das condições climáticas.
A concretagem do pilar levará duas semanas porque, segundo as normas técnicas, precisa ser feita em etapas, de 3,5 metros de cada vez.
O prazo de entrega, portanto, vai aumentar. No entanto, o custo da obra irá diminuir, segundo o engenheiro fiscal. O contrato teve estipulado como valor inicial R$ 1,33 milhão, mas deve sofrer diminuição. Os valores foram disponibilizados pelo governo federal, após ter sido reconhecido o decreto de situação de emergência assinado pelo prefeito após as cheias que danificaram a estrutura da ponte.
“Nós estamos aí terminando um pré-estudo do custo da obra e deve dar uma economia, que ainda não está definida, mas vai ficar um pouco abaixo do que estava previsto”, afirma Borba.
A obra na ponte
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