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Licitação para reformas no colégio João Boos, em Guabiruba, deve ser lançada nesta semana

Edital foi suspenso em setembro para readequação de valores

A expectativa do supervisor regional de ensino da Coordenadoria Geral de Educação (CGE), Odair Bozio, é que a publicação da licitação para a reforma e ampliação da EEB Professor João Boos, em Guabiruba, aconteça nesta semana.

No dia 1º de setembro, a Secretaria de Estado de Educação publicou suspensão da concorrência para a reforma e ampliação da escola pela necessidade de readequação orçamentária. O João Boos sofre há muitos anos com problemas estruturais e, por causa disso, as aulas no local foram suspensas no início de 2021.

“Há duas semanas, foi feita a tomada de preço e enviada para a publicação da licitação. Foi feito uma nova tomada de valores e liberado para a publicação, mas a Secretaria de Casa Civil pediu um parecer do Tribunal de Contas. Acredito que na próxima semana [nesta semana] seja divulgado, o pessoal está todo pressionando. Inclusive, em reunião na segunda-feira, conversamos sobre isso”, explica Bozio.

Histórico longo

O supervisor regional de ensino da CGE explicou na época que a medida foi tomada para evitar problemas futuros relacionados às obras na escola, que já sofre com problemas estruturais e atrasos há muito tempo. Como o projeto era antigo, os preços que foram tomados estavam muito defasados.

O orçamento foi elaborado de acordo com tabela de preços da Secretaria de Infraestrutura, com valor estimado de R$ 4,35 milhões. O projeto inicial destinaria cerca de R$ 1,75 milhão para ampliação e quase R$ 2,6 milhões para reforma.

Aulas presenciais foram suspensas no início do ano por problemas na estrutura do colégio | Foto: Ciro Groh/Arquivo O Município

O projeto prevê a construção de área de 2,18 mil m², com um novo bloco 3, acesso coberto às áreas esportivas e campo de futebol. Os blocos 1 e 2, o refeitório e o ginásio de esportes vão ser reformados, totalizando área de 2,9 mil m².

O imbróglio sobre a reforma da escola João Boos vem desde 2013, e a população e o poder público da cidade vem batalhando desde então para que ela fosse efetuada.


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