Limpeza do Parque da Saudade deve levar 15 dias para ser finalizada
Desde o fim do ano local não recebia serviços de capina entre túmulos
Desde o fim do ano local não recebia serviços de capina entre túmulos
Pouco mais de um mês depois do último serviço de capina no cemitério Parque da Saudade, a vegetação cresceu a ponto de gerar transtornos aos visitantes do local. Nesta semana, equipes da administração pública trabalhavam na limpeza do espaço. A previsão é que o serviço ainda exija cerca de 15 dias para ser finalizado.
Sem a manutenção adequada, visitantes como Maria da Silva, 64, relatam transtornos ao frequentar o local. Somado ao acúmulo de vegetação nos corredores e entre os túmulos, ela afirma ter ocorrência de mal cheiro recorrente em alguns pontos do cemitério.
Moradora do São Luiz, ela visita o túmulo do pai no local desde 1991 e se diz triste com a falta de cuidado com o ambiente. De acordo com ela, ao longo do tempo a condução dos corredores do Parque da Saudade já foram melhores, mas o serviço, hoje é deficitário. “Ficamos tristes de ver a situação que está. Deveriam fazer a limpeza mais vezes.”
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A projeção de 15 dias para que o cenário seja diferente aos visitantes é do diretor de Patrimônio, Alois Diegoli. Segundo ele, dependendo do crescimento da vegetação nos próximos dias, o cronograma de manutenção pode ser modificado para ampliar a frequência de serviços.
Recuperação
Entre outubro e novembro o Parque da Saudade recebeu pelo menos duas incursões das equipes para roçada e capina. Desde então não foram feitos mais serviços no local.
Diegoli atribui o problema ao aumento da demanda por roçadas e capinas em todo o município, além do período de férias dos servidores públicos. “Estes 30 dias de férias foram complicadas para nós. Se soubéssemos que teríamos todo o efetivo de férias e estas temperaturas assim, teríamos feito mais uma limpeza em dezembro.”
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Além das roçadas, ele ressalta o trabalho de manutenção feito em túmulos avariados do Parque da Saudade. Estima haver 20 sepulturas com este tipo de problemas. As estruturas de concreto, sem restos mortais estão sendo consertadas para evitar acidentes.
Já para os jazigos com corpos, assim como em casos de inadimplência, familiares estão sendo contatados para fazerem a manutenção. Nos casos em que a equipe não possui o telefone das famílias, comunicados impressos são fixados nos túmulos.