Lojas de R$1,99 mudam perfil para atender consumidor
Hoje, a variedade de produtos e preços cabe nas lojas do segmento
Uma ou duas vezes por ano a dona de casa Hilda Seubert, 62 anos, vem de Blumenau à Brusque para comprar no Atacado Autogiro. A aposentada explica que os preços compensam o deslocamento.
Dona Hilda ressalta que com pesquisa, é possível encontrar coisas boas por R$1,99, e até itens de R$3, R$4, ou mais reais tem preço menor em comparação com os praticados em outras lojas.
O proprietário do estabelecimento, Genésio Romani, recorda que começou a vender produtos que ultrapassavam o R$1,99 em 2004. O motivo foi a alta do dólar. Com a moeda que norteia o mercado valendo o dobro e até o triplo do real, não era mais possível manter a margem de lucro dos produtos, importados na sua maioria.
– Retornar tudo por R$1,99 ficaria inviável mesmo com o Real valorizado. Têm artigos que ficariam inviáveis por outros fatores, como a logística.
Romani observa que o auge do R$1,99 foi de 1994 a 2004, período em que o dólar equivalia e até chegou a valer menos que o Real.
**Confira na edição de segunda-feira, 10, mais informações sobre a mudança no perfil das lojas de R$1,99 e saiba o que ainda atrai o consumidor.