Luciano Hang afirma sofrer retaliação de órgãos do governo por criticar políticos
Durante a entrevista coletiva desta segunda-feira, 5, o dono da Havan, Luciano Hang, revelou que tem sido alvo de diferentes órgãos do governo depois que passou a criticar mais fortemente os políticos. Ele contou, por exemplo, que o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem causado transtornos a sua empresa. O MPT pediu explicações, em 2015, depois […]
Durante a entrevista coletiva desta segunda-feira, 5, o dono da Havan, Luciano Hang, revelou que tem sido alvo de diferentes órgãos do governo depois que passou a criticar mais fortemente os políticos.
Ele contou, por exemplo, que o Ministério Público do Trabalho (MPT) tem causado transtornos a sua empresa. O MPT pediu explicações, em 2015, depois que as lojas foram enfeitadas de verde e amarelo a favor do impeachment de Dilma Rousseff. De acordo com Hang, o nível de exigências na alfândega do porto também tem sido cada vez maior.
O empresário também criticou a política de reajustes diários praticada pela Petrobras. Ele afirmou que importa vários produtos de diferentes países e, por consequência, paga em dólares. Ainda assim, não reajusta o preço nas prateleiras todos os dias.
É possível fazer uma média, na avaliação de Hang, para que os aumentos sejam menos frequentes. Hang criticou o monopólio da petroleira e defendeu a sua privatização.
Segundo Hang, a margem de lucro dos postos de combustíveis é de apenas 5%. A política de reajustes diários fere ainda mais o setor. Ele tem quatro postos e afirmou que apenas um fecha no verde.
Os demais dão prejuízo. “Arrisco que 80% dos postos do Brasil dão prejuízo”, declarou. Ele disse que continua no ramo porque acredita irá melhorar e porque tem as lojas Havan dão suporte financeiro, caso contrário, também terá de se retirar.