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Luciano Hang explica planos para bens adquiridos da Renaux

Empresário aguarda a homologação da venda, mas adianta que pretende estimular a implantação de empresas no local

Apesar da alta probabilidade de uma disputa judicial sobre o caso, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, explicou ao final da audiência realizada nesta quarta-feira, 27, quais são os seus planos para os bens adquiridos da fábrica de tecidos Carlos Renaux. 

Inicialmente, ele explicou que sua família tem ligação antiga com a fábrica Renaux. Disse que o avô, imigrante italiano, começou a trabalhar na empresa em 1911, e que seus pais e tios também laboraram na empresa, além dele próprio, por seis anos.

“Para mim não é só um negócio, é sentimento, é história”, afirma o empresário. Ele informou que pretende reativar a produção têxtil na sede da fábrica, abrindo o local para instalação de novas empresas.

A primeira delas, afirma é da sua esposa, uma fábrica de edredons, que hoje tem 100 funcionários, e com planos de se instalar na Havan e subir para 300. Hang, que saiu da empresa 31 anos atrás, afirma que a Havan adquire hoje 4 milhões de peças de confecção mensalmente.

Seu objetivo, portanto, é impulsionar o setor têxtil nas instalações da Renaux. “Aqui em Brusque nós temos que fazer com que a indústria têxtil continue. E o pontapé inicial é hoje”.

O patrimônio imobiliário da fábrica recebeu oferta de R$ 37 milhões da Brashop, administradora de bens ligada à Havan.

A Nobre administradora de bens, ligada à FIP, que foi a primeira a apresentar proposta, no valor de R$ 35 milhões, promete recorrer ao Superior Tribunal de Justiça para ser declarada vencedora no procedimento de venda de bens, sob a alegação de que a proposta da Brashop foi apresentada fora do prazo estipulado.