Luís Calos Schlindwein é o entrevistado desta segunda-feira, 27 de agosto
O advogado é presidente da UBAM, Ambac e do Conselho das Entidades para uma Brusque Melhor (CEBM)
O envolvimento do advogado Luís Carlos Schlindwein, 41 anos, com associação de moradores começou do jeito mais comum: com o convite de um vizinho. Depois de assistir a reunião de quem vivia e lutava por melhorias na Associação de Moradores da Localidade Barra de Águas Claras (Ambac), em 2006, passou a integrar a diretoria como conselheiro fiscal.
Em 2011, assumiu o segundo mandato como presidente da Ambac e também da UBAM, a União Brusquense de Associações de Moradores. Fundada em 1993 e parada desde 2003, UBAM teve o movimento retomado em 2009.
– Mas essa nova história passou a acontecer há um ano, quando elegemos uma nova diretoria, reformamos o estatuto e passamos a fazer o trabalho que a entidade se propõe a fazer que é filiar associações e assessorar os trabalhos das Associações de Moradores de Brusque.
Hoje a UBAM acompanha o trabalho de quase 30 associações, das quais 22 são filiadas de forma oficial. E para o ano eleitoral, a entidade deve trabalhar a questão do voto consciente, fortalecer o movimento comunitário e a formação das suas lideranças. Luís Carlos Schlindwein também preside o Conselho das Entidades para uma Brusque Melhor (CEBM), que em 2012 encampou o movimento ’10 tá bom’, que visava impedir o aumento de vereadores na cidade de 10 para 15.
Depois de movimentar a cidade com a iniciativa contra o aumento do número de vereadores e ver os representantes do povo recusando o projeto de iniciativa popular, Luís Carlos Schlindwein acredita que a função do vereador e diferente da realidade estabelecida.
– É um absurdo uma cidade como Brusque, um vereador ter uma verba pública de dez salários mínimos, quando não tem o seu tempo dedicado exclusivamente à Câmara. O trabalho do vereador, se fosse exclusivo, deveria funcionar um pouco mais ligado à comunidade.
Formado em Ciências Contábeis pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali) em 1997, porque o trabalho lhe levou para este caminho, e em Direito pelo Centro Universitário de Brusque (Unifebe) em 2003, porque não desistiu do sonho de menino de ser advogado, Schlindwein acredita que a sociedade melhor, só vai vir pelo movimento de cada cidadão.
Atua com Direito Civil, Família e Trabalhista, além de Direito Previdenciário, áreas das leis mais sociais.
– Cada um tem a sua vocação, talvez a minha seja essa. Não é inspiração em ninguém, veio de dentro para fora, não de fora para dentro.
Filho mais velho de dona Célia, Luís Carlos perdeu o pai, Osni, aos 9 anos. Aos 14, começou no primeiro emprego, como entregador na Tipografia Brusque. Em 1991, conheceu a esposa, a professora Daniela Klann Schlinwein. O casamento aconteceu em 1996 e dele nasceu o único filho do casal, Léo André.
Antes que a entrevista acabasse, o advogado fez questão de contar de onde veio, o bairro Guarani. Nas páginas 4 e 5 da edição de segunda feira, 27 de agosto, confira o que Luís Carlos Schlindwein, fala sobre a importância das colaboração comunitária e da conscientização política.