Luiz Antônio quer que Brusque encurrale o Vila Nova e relembra período em que foi pouco aproveitado
Volante vinha recuperando espaço na equipe nas últimas rodadas e volta aos titulares com Gilson Kleina
Volante vinha recuperando espaço na equipe nas últimas rodadas e volta aos titulares com Gilson Kleina
O volante Luiz Antônio espera que o Brusque consiga encurralar e vencer o Vila Nova sem dar chance a complicações na partida que começa às 16h30 deste sábado, 17, no Augusto Bauer, pela 30ª rodada da Série B. O jogador tem reconquistado espaço na equipe e, quando questionado na coletiva de imprensa desta quinta-feira, 15, comentou sobre as mudanças recentes. Ele foi titular na partida anterior, terminada em derrota do Brusque por 1 a 0 para o Náutico.
Luiz Antônio conta com o apoio do torcedor para a partida, e destaca as mudanças no Vila Nova desde que o Brusque saiu com a vitória em Goiânia, no primeiro turno. Ele lembra que o jogo é “de seis pontos” e diz que está ciente que nem o empate interessa à equipe.
“O time deles mudou um pouco. O treinador e alguns jogadores, em relação ao jogo que a gente teve lá. Eles vêm, de certa forma, numa crescente muito grande. A gente sabe que vai ser um jogo difícil, vai ser uma guerra aqui dentro. Por isso a gente conta com o apoio do torcedor, que vem aqui nos apoiar durante os 90 minutos. Pra depois, independente do resultado, cobrar ou não.
“Mas acho que a gente tem que fazer nossa parte: pressionar, marcar e ter intensidade durante o jogo todo. Encurralar o time deles para podermos sair com a vitória e não dar nenhum tipo de oportunidade para eles, para que a gente se complique durante o jogo”, completa.
O volante também chama a responsabilidade ao elenco e afirma que o resultado precisa vir, indiferente do nível de atuação da equipe. “O treinador tem uma parte. Ele, lá de fora, tem uma visão muito melhor e muito mais ampla de tentar modificar, mas a maior responsabilidade é nossa. Eu acho que a gente tem que trabalhar, não tem muito o que ficar falando, dando desculpa, dando satisfação.
“É ficar nesse momento em silêncio, trabalhar, fazer o melhor, cada um se empenhar, se unir pra poder quando chegar dentro do campo ser cada vez mais eficiente e fazer os gols que é o mais importante no futebol. Independente de jogar bem ou não, tem que ganhar. E isso é o que mais importa pra gente nesse momento.”
Perguntado sobre o período em que foi pouco aproveitado, sob o comando de Luan Carlos, Luiz Antônio não concordava com a opção do treinador. Contudo, relata que continuou a trabalhar para ganhar a oportunidade, e estava recebendo mais tempo de jogo nas últimas partidas do ex-técnico quadricolor.
“Concordando ou não concordando, eu tinha que respeitar com o Luan Carlos mesmo não aceitando certas coisas, mas não tem o que brigar. Ele é um cara inteligente, estudioso e tudo mais. Não tem o que reclamar dele. Se de repente as opiniões dele não bateram com as minhas. Era uma opção dele. Eu em todos os lugares em que eu joguei, sempre fui aproveitado. Com ele não, então, era ter paciência, calma, como eu tive. Até com ele, nos últimos jogos, eu vinha jogando.”
Em relação a Gilson Kleina, com quem já trabalhou na Chapecoense em 2017, Luiz Antônio afirma que há mudanças em relação a Luan Carlos, e que Kleina ainda está conhecendo o elenco, que tenta se adaptar às filosofias do novo treinador.
“Mudou a atitude, a experiência que ele já tem no decorrer da Série B, pelo currículo que ele tem. Alguns trabalhos são diferentes, os pensamento dele e do antigo treinador. Ele chegou há pouco tempo, estamos nos adaptando à filosofia de trabalho. É um novo pensamento, uma nova forma de jogar, ele tá conhecendo o grupo ainda.”
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