Luizinho Lopes, após vitória na estreia da Série B: “não é um time de uma nota só”
Treinador valoriza adaptações feitas no decorrer da partida e projeta adversário brigando na parte de cima da tabela
Para o técnico Luizinho Lopes, um dos principais destaques do Brusque na vitória por 3 a 1 sobre o Mirassol, pela primeira rodada do Brasileiro Série B, foi a adaptação defensiva. Ele reconhece as dificuldades que a equipe enfrentou na partida, mas valoriza a vitória e a maneira com que o time conseguiu se defender de diferentes maneiras.
“Iniciamos marcando num 4-1-4-1, variando para um 4-5-1 com o Rodolfo entre o Dionísio e o Serrato, porque eles estavam batendo com três atacantes na nossa última linha de quatro”, relata.
No segundo tempo, quando o Brusque não conseguia fazer uma marcação mais alta e estava sob pressão, Luizinho Lopes explica outra mudança. Uma defesa em 4-4-2 começou a mudar a situação, conseguindo jogar mais afastado de sua própria área.
“Fico feliz porque a gente vai estudando o jogo, tentando melhorar, tentando competir mais. Nós compactamos de três maneiras durante os 100 minutos de jogo e conquistamos a vitória. Mostra que nossa equipe não é um time de uma nota só”, comenta Luizinho Lopes.
Sexto colocado na Série B do ano passado, o Mirassol sofreu sua quarta derrota consecutiva neste ano, após ter perdido nas três últimas rodadas do Campeonato Paulista. O técnico do Brusque acredita que o adversário desta estreia na Série B fará uma grande campanha.
“Credito o Mirassol como uma equipe que vai brigar lá em cima, naturalmente. Pela qualidade, pela estrutura que tem, por ser também um time muito entrosado. Eles têm muita qualidade. Vencemos um adversário extremamente difícil. Tem muitos jogadores técnicos, um time positivo dentro e fora de casa.”
O gramado do Gigantão das Avenidas não agradou o treinador. O Brusque deverá ser mandante em Itajaí ao longo da Série B até que as obras no estádio Augusto Bauer estejam concluídas e aptas a receber partidas.
“Me preocupa o campo. O campo não nos ajudou, nem [ajudou] o adversário. Parece que o campo está bem pior do que no último dia em que jogamos aqui [Brusque 1×2 Criciúma, ida da final do Catarinense]. Me preocupa de verdade. Sempre que jogamos em um campo bom, nossa equipe deu uma boa resposta”.
“Vamos nos adaptar às nossas realidades, entender as dificuldades [vamos] nos superar”, encerra.
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