Luizinho Lopes aprova atuação do Brusque e explica desfalque de Matheus Nogueira
Goleiro titular foi poupado após sentir fisgada na panturrilha
Após o empate em 2 2 com o Náutico, o técnico Luizinho Lopes, do Brusque, explicou o desfalque de Matheus Nogueira e suas intenções de planejar a equipe visando a segunda fase da Série C. Também afirmou que aprova a atuação da equipe, já classificada, diante do Timbu, que estava fora do G-8 e precisava vencer a qualquer custo.
É possível que alguns jogadores pendurados fiquem fora da próxima partida. É o caso do goleiro Matheus Nogueira, do zagueiro Wallace, do volante Rodolfo Potiguar e do atacante Diego Tavares. Luizinho Lopes dá a entender que deve poupar estes jogadores para evitar suspensões no primeiro jogo da segunda fase.
“Temos que pensar que o que vai determinar a condição do Brusque no ano é a partir do jogo depois do Operário-PR. Vamos ter que ser, no mínimo, inteligentes. Trato todos os jogos com uma importância muito grande, se não tivesse jogadores no risco de ficarem suspensos, nós iríamos à vera [jogar com força total] da mesma maneira”, comenta o treinador.
Desfalque de última hora por sentir dores no aquecimento, Matheus Nogueira deve voltar apenas na segunda fase. O treinador afirma que sua ausência do jogo contra o Náutico não foi mais do que uma precaução.
“Grave não é. Precisamos ter uma confiança, não correr o risco. E aí vamos aguardar amanhã e depois. Mas assim, para ter uma tranquilidade, grave não é. Nós temos 15 dias para cuidar bem dele estar pronto para o primeiro jogo da próxima fase. Só para tranquilizar todo mundo, os feedbacks foram excelentes. Foi mais uma tentativa de diminuir riscos. Se fosse a final do campeonato, o Matheus teria ficado dentro de campo.”
Perguntado sobre a atuação de Ruan Carneiro, que não jogava desde maio de 2022, Luizinho Lopes tirou o peso do jogador e comentou sobre a imprevisibilidade de uma mudança deste tipo.
“O Ruan não comprometeu, entrou de imediato. Eu sempre trabalho com a questão de que se está no vestiário, está no jogo. É uma situação de repente. Estes exemplos servem para chegarmos nos momentos decisivos e todo mundo estar atento, focado. Se entrou para aquecer, pode acontecer um problema com qualquer um. [O Ruan] Entrou e deu a contribuição dele.”
Assista à coletiva e leia mais destaques:
Arbitragem
Insatisfeito com a arbitragem, Luizinho Lopes cobra um pênalti não marcado sobre Rodolfo Potiguar, pouco antes do segundo gol brusquense, marcado por Wallace.
“Acho que na do Rodolfo [Potiguar] foi uma força desproporcional. [Lance] em cima do juiz. Achei uma arbitragem confusa, não sei se sem muito pulso, sem muita firmeza na marcação. Acho que a arbitragem não andou no nível da arbitragem do jogo.”
Primeiro tempo
“O Náutico veio marcando da mesma maneira que vinha marcando com o antigo treinador [Fernando Marchiori]. Em bloco médio. Ele davam a bola para nossa primeira fase de construção. Acho que nós tivemos muito volume no primeiro tempo. Estávamos tentando, com as nossas variações, encontrar os caminhos para ser mais agressivos no último terço. Nosso time tentando ser envolvente, com muita troca de passes, muito pé em pé, muito toque de bola.”
“Ora com a entrada do Rodolfo [Potiguar] entre os dois zagueiros, ora o Jhemerson fazendo uma saída de três do lado com o Wallace, ora a saída de três com o Danilo [Belão] para espetar com o [Diego] Tavares. Fizemos muitas ações no primeiro tempo para encontrar os caminhos.”
Luizinho Lopes cita dois lances do Náutico como de mais perigo: primeiro, um cabeceio de Victor Ferraz na trave, após cobrança de escanteio de Souza. O segundo, o gol marcado por Ribamar.
“É o tipo de erro provocado pela nossa ideia de jogo. Não posso verbalizar uma coisa e treinar outra.”
Segundo tempo
O técnico do Brusque reprova a atuação dos dez primeiros minutos do segundo tempo, em que a concentração não teve o mesmo nível do resto do jogo. “A gente ficou 10 minutos na dúvida se ia voltar muito forte ou não, e tomamos o gol. Foi o único momento que não gostei na partida, uma desligada no início do segundo tempo.”
“Fiquei um pouco contrariado de a gente não conseguir ter saído na frente, estar sempre atrás no placar, mas faz parte. [O Náutico] É uma equipe forte, decisiva, com jogadores de peso, de investimento alto. Hoje estavam com Jael e Ribamar, jogadores que recentemente jogavam Série A.”
“Um jogo dificílimo, mas acredito que nossa equipe teve mais volume, foi mais agressiva, propôs mais o jogo. De uma forma geral, acredito que nossa equipe foi mais forte durante toda a partida.
Substituições
“Fiz algumas mudanças já pensando no próximo jogo. Fazendo o Madison de primeiro volante, e uma experiência com Everton [Bala], Luiz Henrique e Jhemerson, que dá muita mobilidade, abrindo Dentinho e [Diego] Tavares pelos lados.”
“Queria ganhar o jogo de qualquer maneira, mas hoje também utilizei para fazer algumas experiências. Arrisquei fazer isto. Temos elenco para isto, para rodar, dar oportunidade.”
“Demorei fazer as últimas substituições porque queria deixar, por mais, tempo, Everton, Luiz, Jhemerson e Madison de primeiro volante.”
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