Luizinho Lopes fala de cobrança no intervalo do Brusque e prega pés no chão para a volta contra o Barra

Treinador avalia diferença entre primeiro e segundo tempo contra o Barra

Luizinho Lopes fala de cobrança no intervalo do Brusque e prega pés no chão para a volta contra o Barra

Treinador avalia diferença entre primeiro e segundo tempo contra o Barra

Após a vitória de virada por 2 a 1 sobre o Barra, no jogo de ida das semifinais do Catarinense, o técnico Luizinho Lopes, do Brusque, prega respeito ao adversário e controle da euforia da equipe. O triunfo deste domingo, 26, dá ao quadricolor a possibilidade de empatar na quarta-feira, 29, no Augusto Bauer, para chegar à final. Se perder por um gol de diferença, a decisão vai aos pênaltis.

“Pé no chão, entender que ninguém ganha antes de jogar. Ser profissional. Quando você é extremamente profissional, você consegue fazer tudo muito bem feito, com muito cuidado. É não empolgar. Futebol, em alguns momentos, é uma ilusão. De nada adianta a gente ter feito este jogo hoje e não passar no próximo. Todo mundo vai esquecer isto aqui. Então é manter os pés no chão. Tem mais um jogo a ser jogado. Respeito total ao Barra, que, repito, chegou aqui com muito mérito”, comenta o treinador na coletiva pós-jogo.

“Extremamente feliz pelo primeiro momento. Tem que conter a euforia, tem mais um um jogo, não tem nada resolvido. É recuperar dentro destes dois dias para que a gente consiga novamente dar uma resposta como a gente deu hoje.”

A partida foi marcada pelas inversões nos desempenhos das equipes. Após um mau primeiro tempo, no qual sofreu o gol que abriu o placar, o Brusque conseguiu se recuperar e controlar completamente a segunda etapa. A virada foi construída com dois gols antes dos 10 minutos.

“Um primeiro tempo ruim, um segundo tempo impecável, que apagou o primeiro tempo ruim, tamanha foi a qualidade. Foi a cara do nosso time o segundo tempo. Fiquei extremamente feliz com essa resposta que nós demos. [Foi] conversa, cobrança, muita cobrança para que a gente possa jogar sempre no nosso melhor. Apesar da questão do desgaste, de jogar a cada dois dias, você manter o nível de intensidade não é fácil, são seres humanos”, explica.

“O adversário nos criou dificuldades, vinha com uma confiança muito boa, vinha com cinco jogos de invencibilidade. Foi muito bem nos dois jogos contra a Chapecoense. (…) A gente teve dificuldade na nossa fase de construção, que é uma das maiores virtudes que temos.”

Conforme relata Luizinho Lopes, um dos motivos para a má atuação na primeira etapa foi as falhas na marcação, que saiu das características trabalhadas pelo quadricolor.

“Foi tão bom o segundo que dá até para esquecer o primeiro, externamente. Obviamente que, internamente, nós vamos fazer os ajustes necessários. A equipe do Barra joga de uma maneira diferente. A gente começou a acompanhar demais, não marcamos individualmente, a gente marca por zona. A gente começou a perseguir demais e criou muitos espaços para eles. Mas no segundo tempo a gente ajustou e conseguiu fazer uma pressão forte e virar o jogo.”


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