Luizinho Lopes avalia o São José-RS e o modo de jogar na grama sintética do Passo d’Areia
Primeiro adversário do Brusque na segunda fase da Série C não perde em casa há 17 jogos
Luizinho Lopes avalia o São José-RS e o modo de jogar na grama sintética do Passo d’Areia
Primeiro adversário do Brusque na segunda fase da Série C não perde em casa há 17 jogos
- 31/08/2023
- 8:48
Uma das principais preocupações do técnico Luizinho Lopes, do Brusque, para a partida que começa às 16h deste sábado, 2, contra o São José-RS, é o gramado sintético do estádio Francisco Novelletto, o chamado Passo d’Areia. O Zeca tem em sua casa um trunfo importante, do qual tentará tirar proveito na segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Na primeira fase, a equipe gaúcha saiu vencedora no Augusto Bauer, por 1 a 0.
Luizinho Lopes destaca que enfrentará o São José em Porto Alegre pela primeira vez na carreira. A comissão técnica estuda os jogos do adversário jogando em casa. Conforme relata o treinador, o time gaúcho utiliza um jogo mais direto, com arremessos laterais em direção à área, cruzamentos e ligações diretas sendo as principais armas para os gols.
“É uma bola muito viva. Dá a entender que eles tentam ‘ganhar jardas’ para que a bola chegue o mais rápido possível dentro da área. Média de 10 a 15 laterais por jogo na área, e eles fazem gol assim. (…) Se pegar melhores momentos dos jogos contra Figueirense e Volta Redonda, você vê sete laterais inclusos”, comentou na coletiva de imprensa desta quarta-feira, 30, no Augusto Bauer.
“Hoje [quarta-feira, 30], no treino no CT do Barra, nós trabalhamos estas situações, tanto defensiva quanto ofensivamente. Um dos objetivos do jogo lá é você deixar a bola perto do gol, porque a bola é muito viva, você não tem muito controle. Então estamos tentando gerar algumas adaptações.”
A última derrota do São José-RS em casa foi sofrida em 29 de janeiro: 1 a 0 para o Grêmio, pelo Campeonato Gaúcho. Desde então, são 17 jogos sem perder: nove pela Série C, quatro pelo Gauchão e quatro pela Copa FGF. Em 2023, o Zeca tem nove vitórias, nove empates e uma derrota, com 33 gols marcados, 17 gols sofridos e 63,16% de aproveitamento.
Perspectiva e retrospecto
Luizinho Lopes percebeu o destaque dado nos últimos dias aos confrontos diretos da primeira fase aplicados aos grupos da segunda fase. Neste recorte, o Brusque tem apenas um ponto: empatou com o São Bernardo e perdeu para São José-RS e Operário-PR. O treinador propõe outra perspectiva: os confrontos dentro do G-8.
Neste apanhado, o Brusque tem 13 pontos: venceu todos os times do Grupo C, empatou com o São Bernardo e perdeu para os adversários restantes. É o segundo colocado, atrás apenas do Volta Redonda, com 14 pontos. Na sequência, vêm São José-RS (11), Operário-PR (10), Botafogo-PB (9), São Bernardo (7), Paysandu (6) e Amazonas (2).
“É um dado relevante, importante. Mostra a competitividade. Nos jogos entre as oito melhores equipes do campeonato, vencemos Amazonas, Botafogo-PB, Paysandu e Volta Redonda. Empatamos com o São Bernardo. Perdemos para Operário-PR e São José-RS. Contra o São José-RS, o Alex [Ruan] foi expulso com 26 minutos. Tomamos o gol com um minuto. Contra o Operário-PR, o Iran foi expulso com 39 minutos. (…) É muito tempo [sem um jogador] contra dois times fortes, competitivos”, avalia.
Desfalques
O Brusque começa a segunda fase da Série C sem o atacante Guilherme Queiróz e o goleiro Matheus Nogueira. Ambos fazem trabalhos de transição no campo. Luizinho Lopes relata que são lesões musculares que inspiram cuidados, mas também afirma que seria possível que os dois jogassem no sacrifício em uma situação diferente, como uma última partida de temporada.
A estimativa relatada por Luizinho Lopes na coletiva é de que Queiróz ficasse de fora por quatro semanas desde a lesão. Esta é a terceira semana de recuperação. Matheus Nogueira está em sua segunda semana de recuperação e ainda pode precisar de mais uma ou duas.
Veja agora mesmo!
Russa conhece marido praticando inglês on-line e adota Brusque como lar:
