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Brusque x Concórdia: Luizinho Lopes fala em falta de agressividade e critica arbitragem; assista à coletiva

Treinador também comentou táticas antijogo do adversário: "cada um usa as armas que tem"

Brusque x Concórdia: Luizinho Lopes fala em falta de agressividade e critica arbitragem; assista à coletiva

Treinador também comentou táticas antijogo do adversário: "cada um usa as armas que tem"

O técnico Luizinho Lopes criticou a arbitragem de Franciel dos Santos Martins após o empate em 0 a 0 entre Brusque e Concórdia, pela sexta rodada do Campeonato Catarinense. No primeiro tempo do jogo disputado na noite desta quarta-feira, 8, Thiago Alagoano foi atingido por um carrinho de William Alves dentro da área, mas não foi assinalado o pênalti.

Além do pênalti que deveria ter sido marcado na visão de Luizinho Lopes, o treinador estendeu as críticas a outros quesitos e à arbitragem do campeonato.

“O campeonato é de altíssimo nível, bons treinadores, bons jogadores, o público merece uma melhor arbitragem. Infelizmente, a arbitragem não é profissional. E a gente fica à mercê. Vejo muita insegurança, muita falta de convicção nas tomadas de decisões dos árbitros, principalmente no de hoje. Achei uma arbitragem bem devagar, quase parando, sem convicção nas tomadas de decisões.”

“E foi um pênalti claríssimo, né? Nessas horas a gente sente falta do VAR. Porque foi claríssimo, machucou bastante a perna do Thiago. O cara entrou com as travas da chuteira, a TV já apontou que foi pênalti. Infelizmente o árbitro interferiu na partida hoje”, completa.

Antijogo

A prioridade do Concórdia era obter seu sexto empate consecutivo, e o método para tal foi diminuir o ritmo de jogo com cera e cai-cai. O estilo antijogo da equipe era tão claro que o goleiro Rafael recebeu amarelo por retardar o jogo antes dos 30 minutos de jogo, e aos 47 da etapa complementar foi, enfim, expulso.

Luizinho Lopes se opõe a esta forma de jogar, mas não critica o técnico Itamar Schülle pela estratégia. “Eu sou totalmente contra isso. Busco passar para meus atletas para darmos velocidade na circulação da bola, não praticar o antijogo e jogar. Tentar vencer fazendo um jogo limpo. Mas cada um usa as armas que têm. O futebol permite tudo, cada um joga da maneira que acha mais pertinente.”

Pouco perigo

O Brusque dominou a partida, mas tinha muita dificuldade em criar as oportunidades e finalizar. Os goleiros adversários foram pouco acionados considerando a proporção em que o quadricolor esteve com a bola no ataque. O técnico quadricolor lamenta o problema apresentado na partida.

“Faltou agressividade no último terço do campo. Tínhamos um domínio completo, sobretudo no primeiro tempo, o time com a bola no pé o tempo todo. Aparentemente um jogo com controle, mas sem aquela agressividade nas últimas ações, na terminação das jogadas. Acho que foi isso. Ser mais agressivo para terminar a jogada. Aquele passe para o gol, a antecipada para o gol, aquela finalização com mais gana.”

“O adversário picotou o jogo, a arbitragem também picotou o jogo todo. Eles utilizaram as armas que têm utilizado durante a competição”, encerra.


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